Dólar sobe e petróleo cai. É a realização da profecia de ontem?
A percepção generalizada da superação da crise mundial e as recuperações das economias Asiática (principalmente Japão e China), União Européia (sobretudo Alemanha e França) e, agora, dos Estados Unidos pressionam a demanda de petróleo.Portanto, ampliam a demanda pelo dólar americano. Há dois dias já vinhamos prevendo essa alta e antecipando suas consequências.A declaração de ontem do presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, dando conta de novos esforços para combater a taxa de desemprego e impulsionar a economia, suscitaram novas percepções de risco em relação a ativos de maior rentabilidade e, claro, de maior risco. Isso afeta, de forma negativa, os países emergentes. O Euro vem para baixo., ajudando as exportações européias e acelerando sua recuperação econômica. No Brasil, o risco é a pressão inflacionária, importada a partir de dólar mais valorizado. Se somada ao excesso de liquidez gerado pelas emissões o bBanco Central podem antecipar uma eventual alta da Selic.
Vamos que vamos, que nada disso é mau. Ao contrário, tudo isso é administrável, sem maiores transtornos econômicos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário