Crescem os mercados internos.
Os mercados mundiais não reagem.
O índice de importação mundial teve queda de 16,7%, no mês de agosto, comparado com agosto de 2008, acumulando, de janeiro-agosto, valor 30,7% menor que o mesmo período do ano anterior.
Portanto, o comércio externo reduziu-se substancialmente, desde a crise financeira mundial.Ainda que haja recuperações das economias nacionais ou regionais, essas recuperações não produziram reflexos positivos nos mercados mundiais.
A interpretação mais óbvia que posso dar a esse fenômeno chama-se protecionismo. Todos procuram proteger seus resultados em conta correntes e manter reservas internacionais que reduzam suas respectivas vulnerabilidadses às flutuações econômicas mundiais.
Resultado: as taxas de crescimento em 12 meses, das importações mundiais e do índice de demanda externa apresentam forte desaceleração a partir da crise financeira mundial.
Agora, todos participam de um jogo de rouba-montes. Querem exportar mais, a melhores preços, e comprar menos, a preços mais baixos.
Que tal mudarmos essa atitude, aumentando as importações de bens de capital e de tecnologia, a preços baixos, para ampliar nossa competitividade em produtos de maior fator agregado?
Penso ser importante cogitar seriamente sobre essa hipótese.
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