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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

As surpreendentes evoluções e involuções da liberdade de imprensa

Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola
aumentam suas avaliações no ranking
dos Repórteres Sem Fronteiras

Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Angola são os países lusófonos que subiram no ranking mundial de liberdade de imprensa da organização não governamental Repórteres Sem Fronteira. É admirável que isso tenha acontecido em Angola, cuja história de sucessivas guerras seja tão recente .
O Brasil subiu 13 posições em relação ao ano passado. Ocupa agora o 58º lugar no ranking. A organização atribui esse crescimento a uma "evolução favorável na legislação" do país.
A ausência de violência grave contra a imprensa e uma maior sensibilização do poder público no Brasil relativamente ao acesso à informação também contribuíram decisivamente para a evolução do país. Embora o Brasil tenha evoluído tanto, a organização reconhece haver no país problemas na execução do trabalho jornalístico, como a “censura prévia”.
O Brasil foi o único a crescer no ranking entre os Bric’s. A Índia ficou em 122º na lista, a Rússia em 140º e a China em 171º.
Angola surpreendeu positivamente. Subiu para o104º lugar . No ano anterior ocupava a 119ª posição.
O documento aponta que a situação da liberdade de imprensa em Cabo Verde está também em acentuado progresso. Sai do 44º lugar, em 2009, para o 26º em 2010. São Tomé e Príncipe não está ranqueado, mas a situação é considerada como satisfatória.
Já Guiné-Bissau, apesar de ter subido no ranking do 92º lugar em 2009, para o 67º em 2010, a ONG entende que isso corresponde apenas a uma recuperação do desempenho desastroso do ano anterior. Neste país africano, a imprensa ainda sofre intimidações de grupos criminosos, sobretudo ligados ao tráfico de drogas.
Moçambique, lamentavelmente, desceu no ranking, passando do 82º lugar, em 2009, para o 98º, em 2010. Tratam-se das tradicionais ameaças da Renamo. Finalmente, o Timor-Leste também caiu no ranking entre 2009 e 2010, passando do 72º lugar para o 93º, assim como Portugal, que passou do 30º lugar para 40º.
No topo do ranking de liberdade de imprensa – entre os 178 países analisados - estão, empatados em primeiro lugar, Finlândia, Islândia, Holanda, Noruega, Suécia e Suíça. Na outra ponta da lista, estão Turcomenistão, no 176º lugar, a Coréia do Norte, na 177ª.

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