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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

IBOPE sofre desgaste na mãos de políticos

Ciro Gomes detona IBOPE
Vejam o Ciro: http://www.youtube.com/watch?v=cviVKqo7ZSg
Sem dúvida os erros cometidos por quase todas as empresas de pesquisa foram muito grandes. Portanto, não se trata da crucificação do IBOPE. Posso compreender algumas das possíveis falhas a que todos os institutos estão sujeitos.
Antes de nada, o método para seleção de amostra não pode ser o casual simples. Uma conglomeração ou uma estratificação seria mais adequado. Fazer três mil e tantas entrevistas em dois dias é coisa de maluco. O controle de campo realmente padecerá de recursos suficientes. Campo acompanhado de forma insuficiente, sabe Deus o que será da qualidade dos dados capturados. Pesquisadores terceirizados, sem os devidos recolhimentos de encargos sociais, descomprometidos, com salários aviltados fecham o desastre. Que tal formalizá-los e garantir qualidade na coleta de campo?
Estamos em época de baixo desemprego. Para os trabalhos informais restam os menos qualificados. Além disso, não ganham o razoável, nem encontram abrigo no recolhecimento legal de sua funções. Diante desse quadro, o que esperar?
Não podemos crucificar apenas os institutos. Quem contratou nega-se a aceitar o preço que a formalização exige. Portanto, Ciro e demais críticos, saibam-se coniventes, solidários e causadores desses desastres metodológicos. Não lhes cabe criticar. Se querem qualidade passem a pagar por isso e deixem de fazer encomendas descabíveis que impliquem a realização dessa quantidade de entrevistas em dois dias, com coleta, tabulação, análise e apresentação de resultados.
Em outras palavras, cliente não pode alegar desconhecimento. Deve saber o que faz. Na Fractal, os clientes costumam frequentar nossa sede e assistem, sempre que quiserem, a todos os trabalhos. Valorizam nosso pessoal e sua dedicação.

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