Na gangorra, a adivinhação
As oscilações mais intensas, excetuando-se fatos novos que venham a surgir, devem derivar de apenas algumas poucas notícias mais significativas na economia norte-americana: vendas no varejo, estoques e vendas das industrias e do atacado, preços praticados por produtores industriais e ata do Federal Open Market Committee. No Brasil, não deve haver surpresas.
Então acompanhe, nessa semana:
Hoje
- O Fomc solta a ata da reunião de política monetária da semana passada.
Amanhã
- A Fipe anuncia o IPC referente à primeira quadrissemana de outubro.
- O Tesouro norte-americano apresenta os dados de setembro do orçamento do governo
Para o meio da semana e do meio para o fim da semana
- A FGV divulga o IGP-M dos primeiros dez dias de outubro. Deve apresentar-se em crescimento.
- O IBGE divulga os resultados da Pesquisa do Comércio de agosto. Com a proximidade do Natal, os resultados devem apontar também para a alta.
- Nos Estados Unidos, o Departamento de Trabalho apresentará os números do Producer Price Index, de setembro.
- Em base semanal, serão conhecidos o número de pedidos de auxílio-desemprego.
- Será apresentada a Balança Comercial dos Estados Unidos, do mês de agosto. Essa notícia poderá trazer novo ânimo ao mercado, sempre que o saldo vier maior que as expectativas dos analistas.
- Sai também o relatório de Estoques de Petróleo nos Estados Unidos, publicado pela Energy Information Administration- EIA.
Fechando a semana
- Será divulgado o CPI - Consumer Price Index-, referente ao mês de setembro.
- Será anunciado o NY Empire State Index, de mês de outubro, dando conta do nível da atividade manufatureira no estado.
- Apresentação do Retail Sales referente ao mês de setembro. Também poderá trazer notícias que afetem o comportamento dos mercados financeiros.
- A semana encerra com a apresentação do Business Inventories, referente a agosto e que mostrará o nível de vendas e de estoques das indústrias, do atacado e do varejo. Esse dado pode impactar mais fortemente as expectativas dos agentes.
A semana testará os 71 mil pontos do Ibovespa. As atenções estão praticamente voltadas para a economia americana e sua eventual deflação. Já se entendeu que o governo dos Estados Unidos está com fôlego muito curto. Da Europa, salvo a Alemanha, não há o que se possa esperar de tão positivo no curto.
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