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sexta-feira, 9 de março de 2012

Alemanha e China trazem novidades

Depende do ponto de vista
A produção industrial alemã acelerou 1,6% em janeiro, em relação a dezembro/11. Em dezembro, a economia da Alemanha havia registrado queda de 2,6%. O número surpreendeu os analistas muito positivamente. A explicação para isso, entretanto, pode estar na rápida desvalorização da moeda europeia que beneficia a competitividade dos produtos exportados pelo país.
Simultaneamente, a China anuncia que, em fevereiro, os preços ao consumidor subiram menos que o esperado. Os dados, se anualizados, mostram uma inflação de 3,2%. Em relação a janeiro, os preços apresentaram deflação de 0,1%.
Esse resultado indica para a possibilidade de uma flexibilização maior da política monetária implantada com o objetivo de trazer a inflação anual de 2011, de 5,4% para 4%, em 2012. O mercado comemora notícias como essa, pois espera que a 2ª maior economia do mundo possa voltar a um ritmo maior de crescimento. Ingenuidade.
A crise europeia derrubou muito os preços mundiais e a tendência de desinflação é generalizada, como se vê no Brasil.
Francamente, não há nada a comemorar na inflação chinesa. Ela é apenas consequente.

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