Depende do ponto de vista
A produção industrial
alemã acelerou 1,6% em janeiro, em relação a dezembro/11. Em dezembro, a
economia da Alemanha havia registrado queda de 2,6%. O número surpreendeu os analistas
muito positivamente. A explicação para isso, entretanto, pode estar na rápida
desvalorização da moeda europeia que beneficia a competitividade dos produtos
exportados pelo país.
Simultaneamente, a China
anuncia que, em fevereiro, os preços ao consumidor subiram menos que o esperado.
Os dados, se anualizados, mostram uma inflação de 3,2%. Em relação a janeiro,
os preços apresentaram deflação de 0,1%.
Esse resultado indica
para a possibilidade de uma flexibilização maior da política monetária
implantada com o objetivo de trazer a inflação anual de 2011, de 5,4% para 4%,
em 2012. O mercado comemora notícias como essa, pois espera que a 2ª maior
economia do mundo possa voltar a um ritmo maior de crescimento. Ingenuidade.
A crise europeia derrubou
muito os preços mundiais e a tendência de desinflação é generalizada, como se
vê no Brasil.
Francamente, não há nada
a comemorar na inflação chinesa. Ela é apenas consequente.
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