Mercado esperava pela redução da inadimplência.
Os dados saíram hoje. Os analistas imaginaram que a inadimplência poderia iniciar uma queda nos dados de janeiro e esperam que ela se acentue no mês de fevereiro, em função do novo salário mínimo. Pessoalmente não acredito nisso. Se houver uma eventual redução desses atrasos superiores a 90 dias, em fevereiro, essa redução deve ser muito pequena. Nada sinaliza para uma queda acentuada. O grau de endividamento das famílias continua elevado e quantidade de famílias endividadas não se reduziu. Também a renda tem crescido em velocidade menor que nos anos anteriores.
De fato, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego, o rendimento real cresceu apenas 1,2% em fevereiro.O crédito voltou a crescer em fevereiro, mas as quedas da taxa básica de juros não estão sendo repassadas para os consumidores finais como o Banco Central esperava.
O estoque total de crédito mostrou crescimento de 0,4 por cento no mês de fevereiro, ante a queda de -0,2 do mês de janeiro. A inadimplência média manteve-se relativamente estável em 5,8, contra os 5,6% de janeiro. Entre as pessoas físicas, os atrasos de pagamento com mais de 90 dias ficou em 7,6 %, em fevereiro, e em 4,1%, para as pessoas jurídicas.
Conclusão: Tudo como dantes no quartel de d’Abrantes.
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