A espera de explicações
Nos
Estados Unidos, os preços dos produtos importados cresceram 0,4%, em fevereiro,
comparados aos preços do mês anterior. Em pleno movimento de desinflação
mundial, o país importa altas de preços de outras regiões do mundo. Causa
estranheza.
Também
os estoques de petróleo vêm subindo semana a semana. Não era de se esperar que
em meio à recuperação anunciada os estoques viessem a subir. Pode-se entender
algum movimento sazonal em relação à estocagem, mas ela nem pode ser tão
grande, nem tão consistente.
Por
outro lado, 15 de 19 bancos norte-americanos apresentaram boas performance nos
testes de estresse que o Banco Central norte-americano promoveu. Os testes
avaliam se os bancos possuem capital
suficiente para resistir a um eventual aprofundamento da crise atual. Os
resultados dos testes trouxeram maior confiança aos mercados mundiais. Como foi que isso aconteceu tão rápido?
Da
Itália chega outra notícia surpreendente. O país vendeu €126 bilhões em bônus, com rendimentos menores, em
todos os vencimentos em que os títulos foram oferecidos.
A
nota inesperada veio da China e, pelo realismo da fala, mostra a preocupação
do governo em eliminar eventuais riscos que a bolha imobiliária pudesse
produzir à economia do país. O primeiro-ministro chinês afirmou que o governo
não pode relaxar sua política de crédito no setor imobiliário. Os preços estão
sendo considerados altos e o objetivo é desestimular novos avanços nessa
direção.
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