Semana
deve ser mais calma,
mas sem otimismos
Investidores
estarão com os olhos voltados às notícias sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.
As expectativas formadas pelos analistas dão conta de estabilidade, tanto na
geração de novas vagas, quanto na taxa de desemprego. A taxa atual de
desemprego nos Estados Unidos está em 8,3%.
As
expectativas poderiam ser melhores, mas os últimos dados sobre a economia
norte-americana não foram tão bons e sugeriram uma redução no nível de
atividade econômica no país.
Com
isso, as expectativas também se abrandaram, dando a entender que os Estados Unidos houvesse
perdido força em sua capacidade de revitalização econômica.
Também teremos o anúncio do ISM de serviços, para o qual as expectativas são
também de queda para o mês de fevereiro.
Da
China, esperam-se pelas melhores notícias da semana. Inflação em queda e
atividade econômica em crescimento. Preços ao consumidor em desaceleração,
impulsionando as vendas de varejo, e produção industrial em crescimento. Nada disso, contudo, será suficiente para convencer as autoridades econômicas chinesas a
mudar os rumos da política monetária. O objetivo é mesmo garantir à
economia o chamado “pouso suave”. Para isso a
equação chinesa terá três variáveis: redução dos depósitos, compulsórios,
expansão da política creditícia e redução da taxa básica de juros.
A
Europa, afogada em liquidez, permanecerá no restrito campo das políticas de natureza monetária. O Banco
Central da Europa colocou a mega quantia de 1 trilhão de euros para circular,
por meio de empréstimos de longo prazo às instituições financeiras. Por outro
lado, tem a intenção de deixar de comprar, no mercado, papéis da dívidas dos
países da zona do euro. Espera-se por essa razão que as taxas de juros da
região permaneçam nos patamares atuais.
A semana trará fatos novos, mas nenhum que possa agitar o mercado. Deve ser calma, sem provocar ondas de otimismo ou pessimismo.
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