Os dados não
parecem ter muita consistência.
Mas como duvidar deles?
Os estoques de petróleo nos Estados Unidos
caíram 1,16 milhão de barris, na semana de 12 a 17 de março. Agora, em estoque,
os Estados Unidos têm 346,29 milhões de barris, segundo informou a
Administração de Informação de Energia.
Estabeleceu-se uma confusão razoável no
mercado. Em primeiro lugar, porque as previsões falavam em alta de 2,4 milhões
de barris. O erro da previsão foi enorme e isso pareceu estranho ao mercado que
reagiu também de forma dúbia.
As reservas de gasolina do país recuaram
1,21 milhão de barris. As estimativas também falharam aqui. Esperava-se por uma
queda muito maior de 1,9 milhão de barris.
A cotação do barril
do petróleo Brent, referência para a Europa, fechou em Londres negociado a US$
124,00 no pregão de ontem. Isso que dizer que houve uma leve baixa. O contrato, com vencimento em maio, de maior
liquidez, em Nova York, ficou cotado em US$ 107,27 pelo barril. Isso quer dizer que houve uma leve alta.
Como entender uma
situação onde, em um mundo globalizado, em Londres, o petróleo cai e, em Nova York, a commodity sobe? Parece incoerente, não?
Não é. A Arábia
Saudita prometeu aumentar sua produção para Europa e isso acalmou um pouco o
mercado. Pelo menos, até que alguma novidade, em sentido contrário, apareça no
cenário.
Nos Estados Unidos, a preocupação aumentou
com a redução dos estoques e isso provocou a alta dos preços. No curto prazo,
parece razoável.
Para o longo, esperem por altas sucessivas da commodity e por novas dificuldades no
gerenciamento da crise global.
Nenhum comentário:
Postar um comentário