Crescimento aborta decolagem
A economia norte-americana, nestes últimos
dois meses, dava sinais de recuperação. O mercado acreditou que dessa vez era “pra
valer”. Não foi. Os indicadores dessas duas últimas semanas frustraram as
expectativas criadas. A última informação da economia mostra que as encomendas
de bens duráveis, embora tenham crescido no mês de fevereiro, não alcançou
aquilo que o mercado esperava.
Na China, o dilema inflação x crescimento não
foge dos padrões econômicos tradicionais. De um lado, a inflação pressiona; de
outro, o crescimento fica comprometido pelas medidas que tentam controlar a rebeldia
do sistema de preços. Em síntese, para combater a inflação, o crescimento é
cada vez menor. Assusta, não?
A Europa vive seu encontro (ou desencontro)
com a realidade monetária de seu plano de resgate das dívidas. A economia não está
saneada. Está apenas irrigada. Os agentes econômicos estão concluindo que suas
expectativas foram exacerbadas diante enorme liquidez produzida pelo Banco Central Europeu. O
dinheiro para nas curvas desse rio e não
chega às mãos do consumidor. A demanda não aumenta, empregos não são criados e
a renda não cresce.
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