Não há contradições nos números de hoje
A revisão para cima do PIB dos EUA, que em sua segunda prévia para os dados do quarto trimestre, mostrou crescimento de 5,9%, superou as estimativas do mercado e animou investidores de todo o mundo. Melhor ainda, por que a atividade industrial na região de Chicago atingiu 62,6 pontos em fevereiro, também acima das expectativas dos analistas de mercado. Do lado da produção até que os EUA está saindo para o outro lado, sobretudo ajudado pelas suas exportações.O problema está no consumidor. Como dissemos de manhã, ele reduz seus empréstimos e seu consumo. De fato, trata-se de comportamento defensivo à busca da redução de seu nível de endividamento e da formação de alguma reserva pessoal. O principal motor da economia norte-americana, o consumo das famílias foi mais fraco do que o anunciado inicialmente, crescendo apenas 1,7%, pouco abaixo do final de janeiro. Confirmando a atitude arredia do consumidor norte-americano, o índice de confiança ficou abaixo do que era esperado durante o mês de janeiro. Pior, as vendas de casas, em janeiro, apresentaram queda de 7,2%, reduzindo o valor dos ativos do consumidor. Portanto do lado do consumo e do emprego ainda não há novidades para sustentar uma recuperação mais rápida.
Na Europa, o PIB britânico subiu 0,3%, do terceiro para o quarto trimestre de 2009. As previsões apontavam para de 0,2%.
Volto a lembrar que os olhos do mundo continuam voltados para a economia dos EUA. E ela vive uma espécie de bolero do tipo “um pra lá, dois pra cá”.
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