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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Petróleo cai, mas não se afasta do US$ 75,00 o barril

Estoques maiores e notícias sobre o
mercado de trabalho, nos Estados Unidos, penalizam preços do petróleo
Os preços do petróleo estão caindo pela segunda sessão consecutiva.
De acordo com o Departamento de Energia dos EUA, os estoques de petróleo aumentaram 2,3 milhões de barris, atingindo 329 milhões de barris. As refinarias norte-americanas já operam em ritmo menor, a 77,7% da capacidade instalada. A redução da produção por si só já é sinal bastante para o recuo na disposição dos investidores em relação à commodity.
O desânimo se aprofundou com a publicação de resultados aquém dos esperados pela Shell. Acresce ainda o fato de o número de novos pedidos de auxílio desemprego, nos Estados Unidos, ficar outra vez acima do esperado, reforçando o receio dos investidores em relação aos mercados de commodities, considerados como os de maiores riscos. Na última semana foram registrados 480 mil novos pedidos de auxílio desemprego. Esperava-se por apenas 455 mil pedidos novos.
Os Estados Unidos são o maior consumidor de petróleo do mundo. Uma recuperação mais forte dessa economia e os preços voltam a subir. Nesse caso, o dólar não deixará de acompanhá-lo. O que mais assusta é que o petróleo já encontra seu ponto de resistência nos US$ 70,00, mais ou menos. No caso de uma alta, puxada por uma recuperação mais forte, o barril poderá ultrapassar os US$ 80,00, com alguma facilidade.

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