Grécia e mercado de trabalho dos EUA
puxam o dólar e o petróleo.
Dólar e Petróleo seguem juntos, agora. Fecharam em alta, respondendo à decisão da União Européia em socorrer a Grécia e à melhora do mercado de trabalho nos Estados Unidos. As boas notícias não afastaram totalmente o receio dos investidores.O barril do petróleo tipo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 73,05. Em Nova York, o contrato com vencimento em março, encerrou a US$ 75,28, crescendo mais de 1%. É que saíram novas estimativas de consumo para 2010. As projeções da Agência Internacional de Energia, publicadas em seu relatório mensal no final do dia de ontem apontaram para o aumento do consumo de petróleo global. A demanda total por petróleo será de 86,5 milhões de barris por dia em 2010, quantia 1,8% superior aos níveis registrados em 2009. Basta um movimento positivo da economia mundial e o petróleo sobe de preços. Nada que preocupe enquanto estiver abaixo dos US$ 85,00 o barril. A partir daí, ele pode por pressão no dólar.
Apenas a título de curiosidade subiram também ouro, prata e platina. Euro e Iene continuam caindo em relação ao dólar.
As bolsas da Europa e dos Estados Unidos também subiram. O número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, na última semana, veio abaixo das expectativas do mercado, segundo levantamento do Departamento de Trabalho norte-americano. Isso confirmou a convicção, entre investidores, sobre a lenta, mas consistente, retomada da economia americana. No dia anterior as declarações do presidente do FED sobre a redução da liquidez na economia norte-americana já haviam trazido um grande alento para a formação dessa convicção.
O Initial Claims apontou para um total de 440 mil novos pedidos na última semana. As projeções estavam prevendo algo como 465 mil. O indicador ficou também abaixo do número já revisado da semana anterior, 483 mil solicitações. Melhorou mais ainda.
Para ajudar as bolsas mundiais, a Comissão Européia,e a União Européia anunciaram o apoio ao plano de recuperação da Grécia por meio de prováveis empréstimos voluntários a serem fornecidos pelos países-membros.
O clima no mercado melhorou muito, mas os investidores continuam receosos. As cotações do ouro e de outros metais e a desvalorização do euro parecem confirmar esses receios.
Para completar a China, o CPI (Consumer Price Index) relatou uma inflação menor do que a esperada em janeiro, ao avançar 1,5%.
Em síntese: EUA em recuperação, UE encontrando soluções para seus problemas e China sem, pressões inflacionárias tão grandes. O carnaval pode ser mais sossegado. Agora vamos aguardar as próximas noticias.
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