Chegamos hoje a R$ 1,882 por dólar.
Comemoramos ou não?
Investidores correm para o dólar. Trata-se de aversão a riscos. Nesse contexto, os demais mercados caem. Commodities nem se diga. Risco Brasil subiu para 238 pontos. O Banco Central brasileiro comprou dólares no mercado. Ele também crê em novas altas.
No olhar dos agentes econômicos a União Européia está fragilizada. Espanha, Grécia e Portugal fizeram água. A França tapa os buracos de suas contas públicas desequilibradas. Recessão, portanto, nessa área do mundo. Estados Unidos reveza boas e más notícias. Cresce o PIB, cai o mercado de trabalho. Consumidor endividado e sistema financeiro com medo de emprestar.Vamos com calma minha gente. Emprego cresce com investimento. Não há poupança, pública nem privada, disposta a virar investimento. Por isso a renda parece paralisada. Isso vale para os Estados Unidos e para a Europa. Mas, vejam lá que o consumidor tem sua dívida em relação a seus ativos em queda. Os ativos (ações e imóveis) tiveram seus preços crescendo e a dívida sofreu reduções, ainda que modesta.O consumidor, defensivamente, não foi ao consumo. Isso não é, nem de longe, ruim. Ao contrário é muito bom para sanear a economia americana e européia. Apenas retarda o crescimento. Então, nada errado.
O bacana dessa história é que o consumidor não entrou na onda dos incentivos dos estados e está aprendendo a viver com o que ganha. Capitalismo saudável. Os governos poderiam imitá-los.
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