O mercado aguardava pelo anúncio de medidas corretivas. O G-7 omitiu-se.
A reunião dos 7 maiores, nesse final de semana, não trouxe sequer um encaminhamento para o problema das dívidas soberanas da Europa. Não há propostas ou recomendações relevantes. Nenhum plano ou estratégia foi anunciado. Fico a pensar que não seria assim se a reunião fosse dos G-20. Os mercados reagiram de forma negativa na Ásia, com um novo dia de realizações enquanto, na Europa, andaram de lado. Para os mercados da Europa e do Brasil há que se registrar que depois de 3 sessões em queda, pelo menos paramos de cair. Paris, sim, esteve pouco mais animada. Na América do Norte, quedas moderadas. No mercado de commodities tivemos altas. As commodities metálicas subiram mais fortemente, reagindo às quedas que tiveram na semana passada. Dólar em baixa mundial. Moedas emergentes se fortaleceram em relação à moeda dos EUA. Petróleo com leve alta, obediente ao quadro geopolítico e à queda da temperatura nos Estados Unidos.No Brasil o dólar cedeu. E as previsões sobre a inflação continuam a se agravar, antecipando futuras altas para o juro.
Com a Europa na retranca, temos que esperar notícias da economia dos EUA. Para manhã espera-se apenas conhecer os dados sobre os estoques no atacado, no mês de dezembro. Seria positivo se não tivessem crescido. No Brasil voltaremos a discutir inflação (IPC- Fipe 1a semana do mês 02), produção agrícola de janeiro e a pesquisa de emprego e salário industrial de dezembro. Essas notícias de amanhã não apresentam potencial para grandes estragos ou recuperações. Digamos que são quase inofensivas para o mercado financeiro. Na verdade, em relação a isso tudo, o mercado já tem opiniões formadas e nada vai se afastar do esperado. Portanto, o mercado estará aguardando por acontecimentos mais relevantes para decidir sobre suas tendências.
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