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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Mobile Advertising: uma nova mídia para mercado brasileiro

Novidades que já eram previstas
tornam-se realidades
A propagação da internet, como mídia de massa, transforma o consumo das mídias tradicionais:
1. A TV já perde para a web no consumo, por hora da população mundial.
2. Os jornais criaram versões eletrônicas para não perder uma nova geração de leitores.
3. A popularização da telefonia móvel já ultrapassa a marca de 5 bilhões de assinantes. Quase 1 bilhão acessam a internet pelo celular.
4. Os smartphones já são realidade. No Brasil, representam 19% das vendas mensais de novos terminais. Com uma base superior a 185 milhões de aparelhos, o país é o quinto maior mercado de telefonia móvel e, até o final de 2010, alcançará a densidade de 1 celular por habitante.
5. Os celulares não são mais mero comunicadores de voz. Estudo recente do Comitê Gestor da Internet, no Brasil, mostra que 67% das pessoas utilizam o aparelho com outros objetivos. Por exemplo, são usados como fonte de informação e entretenimento ou para mensagens multimídia (MMS, download de música e vídeos, atualização de redes sociais, captura de fotos, etc).
A proliferação de smartphones e tablets começa a ocupar espaço no mercado de mobile advertising. Até agora esse mercado não apresentava escala econômica nem, tampouco, plataformas robustas e inteligentes para disseminação de conteúdo. Com a evolução dos aparelhos essa indústria deve movimentar no mundo todo mais de 1,56 bilhão de dólares até 2013.
A projeção de crescimento para 2010 é superior a 40%. Da para assustar, não?
A publicidade móvel passa a ocupar um espaço importante na programação de agências e , nos próximos três anos, cerca de 30% de todos os anúncios serão digitais, interativos, móveis ou colaborativos. Preparem-se para um novo marketing.
Mobile advertising é mais que o envio aleatório de um anúncio. Deve agregar inteligência e inovação, com o mapeamento das características do usuário e de seu dispositivo móvel.
A adoção de modelos que ofereçam relevância às informações enviadas tem se mostrado muito eficaz. O perfil, a localização e as características do consumidor e, sobrtudo, as próprias peculiaridades da mídia móvel precisam ser conhecidos e explorados. Por meio desse conhecimento é possível customizar o conteúdo e achar a melhor forma de distribuí-lo. Tudo parece fácial, mas será, de fato, um novo e grande desafio para todos nós, profissionais de marketing.

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