Reservas não podem concentrar riscos.
Trata-se de um bom alerta. A China começa a buscar por outras moedas que não o dólar para preservar a saúde financeira de suas reservas. Obediente a uma lógica escorreita, procura por moedas de países vizinhos, cujas economias guardem grande dependência do desempenho de sua própria economia. Dessa forma, se quiser valorizar essas moedas, basta ativar, via importação, essas economias e livrar-se, no momento certo, de suas moedas.É o caso do Japão e da Coréia do Sul.
Claro que são valores ainda muito modestos, mas que mostram a intenção chinesa em reduzir suas aplicações em treasuries estado-unidenses. Com o tempo, economias menores, mas sadias, poderão crescer com os investimentos chineses em seus papéis. O Brasil poderia aproveitar-se dessa tendência, sem dúvida. Resta saber se isso seria tão positivo quanto possa parecer à primeira vista.
Melhor para nós seriam os investimentos externos diretos. Recentemente os papéis da Malasia começaram a ser comprados pelos chineses.
Claro que a China ao fazer esse movimento pensa em obter maior rentabilidade para suas reservas e reduzir os riscos da concentração nos papéisa americanos.
A estratégia de diversificação, mesmo que feita com cautela e obdiente ao ritmo lento que a paciência chinesa pode inspitrar, deverá aumentar as pressões para valorização do Yuan.
A alocação de ativos de forma diversificada, mexerão nos fluxos de comércio internacionais. Ou a China imagina que não haverá reações dos Estados Unidos e da Zona da Euro? Portanto, no médio prazo, já podemos esperar por mudanças no cenário internacional de divisas e de mercadorias.
Compare agora com as previsões para o Brasil:
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