Bastou o consumo americano crescer para investidores se animarem.
O desempenho do PIB norte-americano era o mais esperado indicador sobre a real situação da econômica daquele país. Não que as dúvidas tivessem se dissipado totalmente, mas o humor do investidor melhorou claramente. Não bastasse a constatação do aumento do consumo nos Estados Unidos, a fala de Bernanke, como Presidente do Fed, acabou por reforçar a possibilidade da manutenção do ritmo de recuperação econômica anterior ao último episódio desencadeado duas semanas atrás.O Ibovespa cresceu 2,69%, voltando aos 65.585 pontos e a um volume financeiro de R$ 5,26 bilhões. O dólar, não perdeu a oportunidade e desvalorizou-s ante ao Real em -0,51%, fechando a R$1,7530.
Wall Street gostou do que viu e ouviu. Entendeu o aumento de consumo como o início de uma nova retomada econômica do país. A fala de Bem Bernanke avalizou o esse entendimento na medida em que assegurou sua disposição em conceder novos estímulos à economia, caso isso seja necessário. Resultados: valorização dos mercados no último dia da semana passada. Dow Jones Industrial Average com +1,65%, S&P 500 com +1,66% e Nasdaq Composite +1,65%. A Europa também se animou com esses fatos. O PIB do Reino Unido também se expandiu além do que se previa, anunciando o crescimento de 1,2%. A expansão do segundo trimestre foi de 1,2%. Já no início da semana, a Alemanha também surpreendeu anunciando um crescimento do PIB surpreendente e a expansão de suas exportações. Londres, Paris e Frankfurt apresentaram valorizações de, respectivamente, +0,89%, +0,93% e +0,65%.
A Ásia deve refletir esses comportamentos nos pregões da próxima 2ª. Feira.
Bastaram duas notícias e o mundo volta à realidade anterrior. Parece-me mais prudente esperar por fatos mais definitivos e ver se essa tendência vai se consolidar. Só então poderíamos decidir com alguma segurança sobre investimentos a serem feitos.
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