É hora de reduzir a dependência
ao capital externo.
Investidores estrangeiros ampliaram consideravelmente sua presença no total da dívida pública nacional. Nos últimos 12 meses, praticamente dobraram , em valor absoluto, sua presença no estoque da dívida brasileira. Sairam de R$79 bilhões para mais de R$140 bilhões. Em termos percentuais, sairam de uma participação de 6,12% para 9,54%, nesse período. São quase 10% do total de R$ 1.509 trilhões. O gráfico seguinte apresenta três projeções para agosto de 2009. O Tesouro Nacional foi mais preciso.ao capital externo.
A dívida é grande, mas não assusta. O PIB brasileiro tem crescido de maneira ainda mais rapida. Entretanto, a presença de capitais estrangeiros vem ocupando um espaço além do desejável. Também ainda não assusta, mas fragiliza o país em caso de uma corrida contra nossas reservas. Os juros brasileiros, altos como são, atraem esses capitais, cuja maior característica é a volatilidade em períodos de crise. São capitais descomprometidos com o crescimento de nossa economia. Mesmo o imposto sobre operações financeiras não conseguiu deter esse influxo de capitais. Esses impostos penalizam capitais que entram e que querem sair no currto prazo. Mas, com essa Selic nas alturas, nada assusta o investidor.
As projeções para 2013 são animadoras, entretanto há que se interromper o aparelhamento do Estado e controlar os aumentos de salários-mínimos que costumam penalizar excessivamente as despesas públicas.
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