Taxas de juros altas e câmbio apreciado são desestímulos fortes para a atividade industrial.
O IBGE mostrou um avanço medíocre do PIB no trimestre passado, quando comparado ao trimestre anterior: 0,5%. Uma desaceleração e tanto.O setor industrial foi o destaque negativo. A superestocagem nos trimestres anteriores requeria providências que desagravassem o capital de giro dessas empresas. Os custos financeiros estão realmente muito elevados. Com isso, o ritmo de produção foi reduzido. Por outro lado, é preciso entender que a demanda também se reduziu à medida que os estímulos fiscais para a aquisição de bens duráveis se extinguiram.
Por outro lado, com a apreciação do real, as importações tornaram-se mais competitivas e a produção nacional passou a ser substituídas por importações.
A construção civil veio para baixo, mostrando que, no Brasil, o consumidor de imóveis compra mesmo é o financiamento. O imóvel, propriamente dito, tem caráter secundário.
Notícia boa é dada quase simultaneamente: os investimentos alcançaram patamares surpreendentes, atingindo 19,7% do PIB, no terceiro trimestre desse ano. De fato, ainda é um número abaixo do que necessitamos para crescermos 5% a,a.
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