Fatos
que marcarão a semana
Sai o IPCA-15 de novembro. Dever sinalizar um
pequeno aumento dos preços, reforçando a idéia de que o centro da meta não será
atingido esse ano. A inflação só não é maior graças a contribuição dos preços
administrados que represam suas pressões para o futuro. Nesse momento
vivem uma deflação artificial.
Serão
anunciados também os dados sobre o
desempenho do crédito no mês de outubro. Esse instrumento de política monetária tem dado apoio às
medidas contracíclicas do Governo Federal. Somado às festas de final de ano
podem produzir novas pressões altistas.
Também serão conhecidos os resultados fiscais do mês
de outubro. Os resultados não devem surpreender. Gastos e arrecadação continuarão subindo. Mas as expectativas sobre uma possível redução das despesas
públicas vão aumentando na mesma velocidade dos anúncios sobre eventual reforma
ministerial.
Os resultados da conta corrente nacional são esperados, trazendo o saldo
negativo, dos últimos12 meses, para US$ 47,1 bilhões.
Da Europa, espera-se pela publicação dos índices PMI
da indústria, de serviços e o indicador composto. É de se supor que tragam novas
quedas depois das confusões criadas pela crise das dívidas soberanas da Zona do
Euro.
Investimentos, empregos, salários e demanda estão atrofiados e explicam a tendência
de redução do PMI.
Há
algum otimismo em relação às noticias que podem chegar da China e do Japão.
Analistas esperam alguns anúncios que podem trazer alento adicional à economia
mundial. Os dados sobre a atividade industrial, ainda que preliminares, serão
anunciados em ambos os países.
Nos Estados Unidos permanecem os problemas
orçamentários e a necessidade de cortes de seus gastos. Por mais que se queira
cortar, está difícil dizer onde colocar a tesoura e como se fará isso com a
necessidade da aprovação do aumento do teto da dívida. Calotes não
são, nem de longe, cogitados. Gerando alguma ansiedade, espera-se pela publicação da
ata do FOMC que deve trazer projeções econômicas para 2012 e 2013.
Inflação
e crescimento serão observados através de indicadores específicos. Ambos devem
vir em crescimento, mas ambos os crescimentos devem ser apenas modestos.
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