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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não faltarão novidades

Fatos que marcarão a semana
Sai o IPCA-15 de novembro. Dever sinalizar um pequeno aumento dos preços, reforçando a idéia de que o centro da meta não será atingido esse ano. A inflação só não é maior graças a contribuição dos preços administrados que represam suas pressões para o futuro. Nesse momento vivem uma deflação artificial.
Serão anunciados também os dados sobre o desempenho do crédito no mês de outubro. Esse instrumento de política monetária tem dado apoio às medidas contracíclicas do Governo Federal. Somado às festas de final de ano podem produzir novas pressões altistas.
Também serão conhecidos os resultados fiscais do mês de outubro. Os resultados não devem surpreender. Gastos e arrecadação continuarão subindo. Mas as expectativas sobre uma possível redução das despesas públicas vão aumentando na mesma velocidade dos anúncios sobre eventual reforma ministerial.
Os resultados da conta corrente nacional são esperados, trazendo o saldo negativo, dos últimos12 meses, para US$ 47,1 bilhões.
Da Europa, espera-se pela publicação dos índices PMI da indústria, de serviços e o indicador composto. É de se supor que tragam novas quedas depois das confusões criadas pela crise das dívidas soberanas da Zona do Euro. Investimentos, empregos, salários e demanda estão atrofiados e explicam a tendência de redução do PMI.
Há algum otimismo em relação às noticias que podem chegar da China e do Japão. Analistas esperam alguns anúncios que podem trazer alento adicional à economia mundial. Os dados sobre a atividade industrial, ainda que preliminares, serão anunciados em ambos os países.
Nos Estados Unidos permanecem os problemas orçamentários e a necessidade de cortes de seus gastos. Por mais que se queira cortar, está difícil dizer onde colocar a tesoura e como se fará isso com a necessidade da aprovação do aumento do teto da dívida. Calotes não são, nem de longe, cogitados. Gerando alguma ansiedade, espera-se pela publicação da ata do FOMC que deve trazer projeções econômicas para 2012 e 2013.
Inflação e crescimento serão observados através de indicadores específicos. Ambos devem vir em crescimento, mas ambos os crescimentos devem ser apenas modestos.

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