Preços assumem direção opostas. Desaceleração é evidente.
IGP-DI, da FGV, de outubro, conforme mostrou-se ontem, caiu de 0,75% em setembro para 0,40%, em outubro.Em seguida, vieram notícias que davam conta da desaceleração do ritmo da atividade econômica no Brasil:1) A CNI apontou que a utilização da capacidade instalada caiu de 82,2% para 81,6%, enquanto as horas trabalhadas na indústria tiveram um recuo de 1,3%, no mês de setembro referente a agosto.
2) A CNI ainda anunciou que o emprego na indústria recuou 0,3% nesse mês, mas cresceu 1,1% nos últimos 12 meses. O índice de Vendas Reais cresceu 1% em relação agosto e 4,1% contra setembro do ano anterior.
3) O IPC-S foi subiu 0,34% na quadrissemana encerrada dia 7. Na última semana de outubro a alta foi de 0,26%.
Conclusão: não se pode confiar que a redução da atividade econômica, por si só, reduza a inflação. O IPC-S já mostrou um suspiro precocemente saudoso. Baixar juros pode ser um importante instrumento contracíclico, entretanto será preciso acompanhá-lo de cuidados com a política de gastos públicos e com a política expansionista do crédito.
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