Demanda por crédito cai pelo
segundo mês consecutivo
Já havíamos constatado o
enfraquecimento da expansão da economia brasileira, bem como a redução da velocidade de crescimento do emprego
e da renda do consumidor nacional. No mês de setembro, a Serasa Experian
apontou que a quantidade de pessoas que procurou
crédito caiu 10,7% em comparação com o mês agosto. Na comparação com setembro
de 2010, a demanda do consumidor por crédito havia aumentado apenas 1,6%,
registrando a menor taxa de expansão anual dos últimos 23 meses. No acumulado
do ano, a busca do consumidor por crédito havia totalizado um crescimento de 11,8% em relação ao observado
no período de janeiro a setembro de 2010.
A razões apontadas para esse recuo
eram, na ocasião, o então o agravamento da crise financeira internacional e
os alertas das autoridades do governo brasileiro de que o país poderia sofrer
consequências mais graves com a deterioração do quadro externo.
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O mesmo indicador, referente ao mês de outubro, mostra que a quantidade de
pessoas que procurou crédito recuou 4,6% em relação a setembro, registrando a
segunda queda mensal consecutiva da busca do consumidor por crédito. Na
comparação com outubro de 2010, a demanda do consumidor por crédito aumentou
0,1%, a menor taxa de expansão anual, em 25 meses. No acumulado do ano, a procura
do consumidor por crédito cresceu 10,5% em relação ao observado no período de
janeiro a outubro de 2010.
A crise europeia continuou em deterioração, os indicadores econômicos internos também se agravaram, tudo conforme previam
nossas autoridades econômicas. Com com isso, os consumidores resolveram assumir
uma atitude mais prudente.
O governo anuncia novas medidas para garantir o crescimento de toda a
economia. Em especial colocará seus esforços na ampliação do emprego e da
renda. O final do ano se aproxima e o consumo voltará a aumentar. É de se
esperar que o crédito possa até se recuperar nesse período e que a inflação
volte a incomodar as autoridades nacionais. Mas, finda as comemorações
natalinas, o país precisaria construir um plano de longo prazo, para não
continuar improvisando medidas monetárias de combate às injunções de cada
momento econômico.
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