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terça-feira, 15 de novembro de 2011

Quedas sucessivas

Demanda por crédito cai pelo
segundo mês consecutivo
Já havíamos constatado o  enfraquecimento da expansão da economia brasileira, bem como  a redução da velocidade de crescimento do emprego e da renda do consumidor nacional. No mês de setembro, a Serasa Experian apontou que a quantidade de pessoas que procurou crédito caiu 10,7% em comparação com o mês agosto. Na comparação com setembro de 2010, a demanda do consumidor por crédito havia aumentado apenas 1,6%, registrando a menor taxa de expansão anual dos últimos 23 meses. No acumulado do ano, a busca do consumidor por crédito havia totalizado um  crescimento de 11,8% em relação ao observado no período de janeiro a setembro de 2010.
A razões apontadas para esse recuo eram, na ocasião, o então o agravamento da crise financeira internacional e os alertas das autoridades do governo brasileiro de que o país poderia sofrer consequências mais graves com a deterioração do quadro externo.
O mesmo indicador, referente ao mês de outubro, mostra que a quantidade de pessoas que procurou crédito recuou 4,6% em relação a setembro, registrando a segunda queda mensal consecutiva da busca do consumidor por crédito. Na comparação com outubro de 2010, a demanda do consumidor por crédito aumentou 0,1%, a menor taxa de expansão anual, em 25 meses. No acumulado do ano, a procura do consumidor por crédito cresceu 10,5% em relação ao observado no período de janeiro a outubro de 2010.
A crise europeia continuou em deterioração, os indicadores econômicos  internos também se agravaram, tudo conforme previam nossas autoridades econômicas. Com com isso, os consumidores resolveram assumir uma atitude mais prudente.
O governo anuncia novas medidas para garantir o crescimento de toda a economia. Em especial colocará seus esforços na ampliação do emprego e da renda. O final do ano se aproxima e o consumo voltará a aumentar. É de se esperar que o crédito possa até se recuperar nesse período e que a inflação volte a incomodar as autoridades nacionais. Mas, finda as comemorações natalinas, o país precisaria construir um plano de longo prazo, para não continuar improvisando medidas monetárias de combate às injunções de cada momento econômico.

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