O descabimento grego, a crise europeia
e os impactos
no Brasil
A demanda mundial está em redução. No Brasil a produção
industrial anunciada essa semana apontou para uma desaceleração mais forte. Os
juros mais baixos fazem parte de uma estratégia contracíclica e acaba de ser
implementada também pelo novo presidente do Banco Central Europeu. Os números
da Inglaterra e dos Estados Unidos trazem um sopro de esperança aos agentes
econômicos. Mas, é muito cedo para presumir a esperada recuperação.
A somatória desses fatos reflete-se em duas notícias
que pedem atenção dos agentes econômicos no planejamento de seus negócios. O Índice
de Commodities Brasil - IC-BR, do Banco Central, mostra queda, no mês de outubro,
3,29% em relação ao mês anterior. O índice caiu de 167,01 pontos para 161,52. As
commodities metálicas, muito ligadas ao desempenho industrial, puxaram a queda.
Essas commodities caíram 6,47% no período. Entre as agrícolas que, em sua
maioria, estão sendo plantadas agora, o tombo foi menor. A economia nacional,
grande exportadora desses bens, inevitavelmente vai se ressentir dessas quedas.
Por outro lado, o fluxo cambial registrou, em outubro, saída
líquida de US$ 105 milhões. O dólar, ontem teve alta de mais 0,64%, fechando o
dia em R$ 1,7410.
A alta do dólar realmente ajuda os
exportadores, mas apenas ajuda, já não compensa mais a queda dos preços.
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