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domingo, 6 de novembro de 2011

Não foi só discurso.

G 20: discursos fortes escondem
decisões importantes
O G20 anunciou a necessidade de nova regulação do mundo financeiro mundial. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, criticou severamente a existência dos chamados paraísos fiscais e disse que tais países devem ser remetidos ao ostracismo pela comunidade internacional. Barak Obama não deixou por menos e declarous enfático “tenho certeza de que a Europa é capaz de viver de acordo com estes desafios". Parecia apenas discurso.
O clima era de encerramento de reunião de cúpula e, como tal, requeria manifestações decisivas. Entretanto, à margem do espetáculo fraseológico, o G20 publicou uma lista de onze países que não cumprem as normas internacionais na área tributária internacional. Entre eles, estão incluídos a Suíça e Liechtenstein, com algumas "reservas".
Reguladores também identificaram 29 grandes bancos, chamados de "sistêmicos" por sua dimensão econômico-financeira, e que, por isso, constituem-se em risco expressivo para o mundo, em caso de suas quebras. Esses bancos serão objeto de um conjunto de medidas para torná-los mais resistentes a choques futuros. O UBS e Credit Suisse aprarecem entre eles.
São bancos, considerados tão grandes que seu colapso ameaçaria a economia mundial. Isso inspira uma nova e mais severa legislação, tornnado-os sólidos o suficiente para não se sujeitarem a crises financeiras, nem abandonarem os financiamentos de suas aventuras aos estados nacionais e aos seus contribuintes.
O mundo ganhou um novo presidente para o Conselho de Estabilidade Financeira, conhecido pela sigla FSB.

Trata-se do governador do Banco Central Canadá, Mark Carney, homem com um histórico bem sucedido no mundo financeiro de seu país.
 A Vice-presidência dessa organização de supervisão do sistema bancário retorna ao presidente internacional do Banco Naiconal Suiço, Philipp Hildebrand.
Com determinação do G20, é de se esperar por mudanças profundas nas regras bancárias e, sem dúvida, uma limitação forte nas operações especulativas, que costumam produzir altos lucros e grandes quebras.

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