Notícias boas e ruins se sucederam
na semana que passou
A crise européia já
tinha gravidade suficiente. A entrada, agoa definitiva, da Itália no radar dos
agentes econômicos, trouxe uma percepção mais contundente acerca da existência
de suas possíveis soluções. O Brasil entendeu, finalmente, que esse cenário e
suas incertezas prromoverão impactos negativos, e não desprezíveis, sobre o crescimento,
a oferta de emprego e a oferta de empregos.
O mercado de juros passou a apostar na queda da taxa Selic,
e o DI, para vencimento em janeiro de 2013, já projeta taxa de juros de um
dígito. Juros mais baixos e crédito mais abundante para o consumo passaram a
ser as novas convicções sobre a direção da política contracíclica nacional.
A inflação essa semana deu sinal de arrefecimento. Portanto,
na convicção geral do mercado, alta de preços não será problema nos próximos
meses.
A produção industrial de setembro veio com queda forte: -2,0%.
O varejo teve desempenho modesto, mas positivo: 0,4%. O desemprego deve
acentuar-se, mas, por ora, apenas de forma discreta.
As commodities agrícolas iniciaram um novo período de
recuperação de preços. O caso mais evidente, nessa semana, diz respeito ao preço
da soja.
Os indicadores econômicos norte-americanos acenam com
perspectivas mais animadoras. Os dados sobre consumo, crédito e renda renovam
esperanças, pressionam a valorização do dólar em todo o mundo e no Brasil, mas
ainda não autorizam pensar em um ciclo de recuperação definitivo.
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