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terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Com a Índia, a preocupação é
o déficit fiscal.
Preliminarmente, há que se lembrar que o ano fiscal da Índia se encerrará em março de 2012. E a preocupação é que 92,3% do orçamento alvo já foram gastos nos primeiros nove meses de governo.
A ampliação do déficit encontra sua origem no aumento alarmante de gastos e da queda nas receitas do estado decorrente da crise global. Os gastos aumentaram em função dos subsídios crescentes de petróleo e de outros programas sociais.
O déficit fiscal bruto deverá ultrapassar em muito a estimativa orçamentária de 4,6% do PIB.
Sem nenhuma originalidade, o governo indiano tem sido obrigado a financiar sua dívida interna a juros crescentes, pressionando a liquidez do país e, portanto, a inflação interna.
No próximo orçamento, relativo ao ano de 2012-2013, o Ministério das Finanças pretende se concentrar na consolidação fiscal, visando minimizar o déficit, enquanto coloca um limite para dívidas adicionais. De acordo com o Reserve Bank of India (RBI), estas medidas são fundamentais para que o banco central possa cortar as taxas de inflação e impor melhores fundamentos econômicos ao país.
Da parte do investidor, já acendeu um sinal vermelho e os investimentos externos diretos podem sofrer reduções nos próximos períodos.

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