O
traiçoeiro mercado de capitais brasileiro
O
noticiário econômico do final de semana deu conta de um percentual baixíssimo
de pessoas físicas na bolsa de valores brasileira. Assustadas com as sucessivas
quedas e com o prolongado período de baixos preços, as pessoas físicas
realizaram seus prejuízos e optaram pela renda fixa.O Ibovespa, só em janeiro, subiu mais de 14%. E tudo graças à temporada de dados positivos apresentados pelos Estados Unidos.
Na
sexta-feira, o dólar acumulava queda próxima a 8 %, quando o Banco Central
resolveu intervir no mercado. Era a entrada de moeda estrangeira na
BM&FBovespa, como a muito tempo não se via. A bolsa de São Paulo fechou o
dia aos 65.217 pontos. No mercado futuro de juros, o mercado continuou
apostando na queda da Selic.
Faz
pena ver os ganhos migrarem para os investidores institucionais, sem deixar
benefícios às benefícios pessoas físicas que acreditaram no mercado de renda
variável.
E, pior, assistimos a mais uma triste experiência na tentativa de
formarmos um mercado de capitais pujante, que pudesse financiar o
desenvolvimento nacional. A demanda, antes da oferta, comanda esse jogo cruel,
sediado pela BM&FBovespa, que distroi as poupanças individuais.
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