Um
giro rápido pela Ásia, Europa
e Estados
Unidos
A
atividade industrial na China parece recuperar-se lentamente. Expandiu-se de
50,3 pontos em dezembro de 2011 para 50,5 pontos em janeiro de 2012. O anúncio
na verdade não enfatiza o fato de a expansão
ter sido muito discreta. Insiste, entretanto, que o indicador apresenta-se em
crescimento pelo segundo mês consecutivo. A notícia entusiasmou investidores de
todos os continentes.
Na
Europa, o PMI da Zona do Euro subiu para 48,8 em janeiro. Embora mantenha-se abaixo
dos 50 pontos, marcando as condições recessivas da economia da região, é também
a segunda vez consecutiva que o índice
está em alta.
Ainda
na Zona do Euro, o primeiro ministro da Grécia, Lucas Papademus, declarou que
espera concluir as negociações com os credores internacionais ainda nessa
semana. Já se fala em um deságio de 70% sobre os valores de face. Acreditem ou não,
essa notícia, mesmo com o deságio anunciado, é tomada como muito boa.
Tão
boa é essa notícia que o rendimento dos títulos públicos, de dez anos, do
governo português caiu 0,64%, antes da abertura do leilão que iria vendê-los. Portugal quer
que o mercado absorva 1,5 bilhão de euros. Não faltam oportunistas nesse
mercado. Os países endividados estão se beneficiando do otimismo que tomou
conta de todo ambiente europeu desde o instante em que quase a totalidade dos
líderes da União Europeia aprofundou o acordo sobre o novo pacto fiscal.
Nos
Estados Unidos, a festa dos indicadores foi interrompida pelo anúncio do recuo
do índice de confiança do consumidor norte-americano,
medido pelo Conference Board. A queda foi significativa no mês de janeiro. O
índice veio para 61,1 pontos dos 68,0 registrados em dezembro do ano passado. Também
ontem foi anunciado o índice da S&P que afere preços de imóveis. Caiu 1,35%
de outubro para novembro. Comparado a novembro de 2010, a queda esteve próxima
aos 3,5%. Parece que o climna eleitoral não tem ajudado muito o país a recuperar-se.
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