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sábado, 4 de fevereiro de 2012

A moeda continuará forte

Real: moeda forte, líquida e estável
A inflação de volta ao centro da meta, a política fiscal torna os gastos mais restritivos, a taxa básica de juros em queda, a demanda interna em nova ascensão e a recuperação dos ganhos das famílias, tudo isso, ao mesmo tempo, anima investidores estrangeiros e reduz a aversão ao risco-País.
O saldo de capitais estangeiros na Bovespa bate um novo recorde. Atinge R$7,2 bilhões, em janeiro.
Não há dólar que nos resista. É para baixo que ele vai.
O Boletim da BM&FBovespa registrou que o movimento dos investidores estrangeiros atingiu R$ 52,818 bilhões, em compras, e R$ 45,650 bilhões, em vendas.
Esse movimento dos capitais internacionais promoveu alta do Ibovespa de 11,13% no mês de janeiro, fazneod o Ibovepa superar os 65 mil pontos.
O Banco Central terá que agir, mas não será o suficiente. Câmbio flutuante expõe o país às flutuações mais fortes. Que tal pensar como os suíços e estabelecer um piso mínimo para a desvalorização do dólar? Ou, que tal abrir um programa de modernização industrial baseado em importações massivas? Assim é que não pode ficar, porque a desindustrialização trará desemprego, ameaçando a renda, o crescimento e as contas internacionais.

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