Depender tanto da China é um problema perigoso para o Brasil
Na
China, a inflação em janeiro acelerou para 4,5%, ressuscitando temores sobre a
possibilidade de novos crescimentos. Os alimentos foram eleitos lá como os
grandes responsáveis pela alta tão elevada dos preços nesse mês. O mercado, nesse caso,
concedeu à China o benefício da dúvida. Ontem chegara notícias sobre a queda
do comércio exterior chinês. As importações caíram 15,3% e as exportações apenas
0,5%. Está claro que no caso das importações o governo chinês puxou o freio de
mão. O estrago no mundo só na foi maior em função do aumento das importações norte-americanas nesse período.Ficam agora duas preocupações.Primeira: o Brasil teria capacidade de estocar suas commodities por dois ou três meses? Se não tiver, qualquer encolhimento nas importações por parte da China, por um período um pouco maior, provocará uma queda generalizada dos preços de nossa exportações para lá.
Segunda:
virão novas medidas monetárias, com o sentido de minimizar as pressões
sobre os preços internos chineses? Se vierem, as coisas ficarão ainda mais difíceis para
o Brasil.
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