Banner

Translate

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Semana positiva no Brasil

Monitorando o curto prazo. Mas,
pensando no longo.
O resultado financeiro da Petrobras foi decepcionante. A cotação do dólar e o aumento das despesas operacionais e administrativas explicam o mau desempenho da empresa, divulgado ontem.
Somado a isso, o noticiário sobre o recuo nas negociações do acordo grego, bastou para que o Ibovespa apresentasse queda, na sessão de 6a feira, de 2,34%, descendo aos 63.997 pontos. A queda na semana foi de 1,87%, depois de 4 semanas em alta. O giro financeiro no último dia da semana foi de R$9, bilhões.
O dólar reagiu frente ao real. Subiu no último dia da semana 0,41%, encerrando cotado a  R$1,72. A alta é apenas um reflexo do retrocesso nas negociações do pacote de austeridade da Grécia.
O IPCA de janeiro ficou um pouco acima do de dezembro. Fechou janeiro em 0,56%, contra 0,50% em dezembro. Tomado os últimos 12 meses, o IPCA tem alta de 6,22%, reforçando sua tendência em caminhar de volta ao centro da meta fixado para inflação.
Inflação e crescimento costumam andar de mãos dadas. Assim que o país voltar a crescer, é de se esperar pelo recrudescimento inflacionário, testando a sustentabilidade dessa nova política de abrandamento monetário. Ver para crer.
A folha de pagamento real da indústria caiu 2,1% em dezembro face ao mês anterior. Em 2011, o aumento foi de 4,2%. No ano de 2010  havia subido  6,8%. Definitivamente, a indústria no Brasil vai mal.
Em fevereiro, IPC-Fipe da primeira quadrissemana desacelerou para 0,42%, comparado aos 0,66% do mês de janeiro. Essa tendência precisa acentuar-se para favorecer o alcance da meta inflacionária, tendo em vista um possível agravamento dos preços no segundo semestre do ano.
O Índice de Confiança da Construção, segundo a sondagem da FGV, recuou 8,7%. Não é para menos. Já se começou a falar novamente em bolha imobiliária.
O IBGE informou que a safra brasileira de grãos em 2012 deve ser 0,7% menor do que a safra de 2011. Fenômenos climáticos comprometeram o aumento da produção nacional. Isso não ajuda na política de combate à inflação.
O indicador de inadimplência da SERASA, para o consumidor, mostra recuo de 0,4% em janeiro, face ao mês anterior.  A SERASA atribui o resultado ao 13º salário e à queda da Selic. Na comparação, entretanto, o indicador anual cresceu 16,6%. São as armadilhas do crescimento. O governo precisará monitorar de perto o endividamento das pessoas físicas e o nível de sua inadimplência. Ambos parecem elevados para um ano de ajustes como esse.

Nenhum comentário:

Postar um comentário