Os
mercados acalmaram graças à
sabedoria popular
Nos
EUA os mercados se acalmaram. Sabe-se lá por quanto tempo. Os índices encerraram
em altas graças ao anúncio do indicador de confiança do consumidor
norte-americano, publicado pela Universidade de Michigan, que aumentou mais uma
vez, em fevereiro, para 75,3 pontos. Os analistas esperavam queda. Aliás, como
esses especialistas têm errado no último mês. Há ainda a ser lembrada a
negociação da dívida grega que parou de pressionar os preços dos ativos para baixo. Isso ajudou os mercados nos Estados Unidos, no dia de ontem.
Ficou
também esquecido o mau resultado das vendas de casas novas. Caíram 0,9% em
janeiro, na comparação com dezembro. Janeiro não é tradicionalmente um bom mês para
vendas de casas novas ou velhas. Mas, importante notar que os preços médios dos imóveis
comercializados tiveram outra redução. Isso é bom para omercado imobiliário, no médio prazo.
Na
Europa, os mercados também tiveram uma semana positiva. Internamente, em função
da solução dado ao episódio grego. Logo se perceberá que o plano de resgate
negociado dias atrás não será uma solução definitiva, mas o euro e a própria
União Europeia se reafirmaram. Pelo menos, por mais algum tempo.
Por
outro lado, o desempenho da economia norte-americana adicionou uma pitada de
otimismo nos principais mercados da Europa, embora o Reino Unido e Alemanha tenham
apontado quedas em seus PIB’s.
Na
Ásia, que abre seus mercados mais cedo, houve alta generalizada. Por quê? Porque
já esperavam pela melhora do humor econômico nos Estados Unidos e na Europa.
Em
outras palavras, na sabedoria popular um mercado melhora porque imagina que o
outro melhorou.
Por
quanto tempo os mercados permanecerão assim. Até o momento em que um fato velho
for percebido como uma eventual ameaça às cotações de algum ativo. Mesmo que a
ameaça não se concretize, essas perspectivas derrubarão os preços desses
ativos.
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