Subsídio será a nova arma para competir com o dumping social chinês
O presidente dos Estados Unidos defendeu a concessão de benefícios
fiscais para empresas que gerem emprego no país. Claro que a OMC não gosta
dessas assimetrias, conhecidas pela alcunha de subsídios.
Os produtos fabricados nos Estados Unidos deverão ter ajudas
ficais, uma vez que geram empregos no país e ajudam na recuperação econômica.
Essa é a lógica do presidente do país. "Nenhuma empresa deve obter um
benefício fiscal por subcontratar trabalhadores no exterior. Em vez disso, os
benefícios fiscais devem ser concedidos às empresas manufatureiras que
estabeleçam as suas operações aqui em casa”, diz o presidente, com desprezo a
qualquer lógica da globalização que as multinacionais iniciaram no passado.
Vale dizer, a teoria da convergência dos salários mundiais
fica aposentada, na nova lógica de Obama.
O presidente americano falava na fábrica da Boeing, em
Everett, no estado de Washington: "Companhias como a Boeing mostram que, mesmo
quando não podemos fabricar a um custo mais baixo que a China, podemos fazer produtos
de maior qualidade. É assim que vamos competir a nível global", sublinhou.
Obama já reiterou em várias ocasiões o objetivo de
fortalecer o setor exportador para conseguir duplicar as exportações dos
Estados Unidos nos próximos cinco anos.
Na concepção norte-americana, essa seria uma das melhores
vertentes para acelerar a recuperação do país.
Em poucas palavras, os Estados Unidos vão compensar o dumping
social e a depreciação da moeda chinesa com subsídios comerciais. Tá falado!
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