O
pessimismo de ontem
parecia articulado
Nos
Estados Unidos, a Ata do Fed referente à última reunião de política monetária
provocou dúvidas e incertezas sobre o consenso dos membros do Comitê no tratamento
da adormecida economia norte-americana. O Comitê sugere que o Banco Central informe
ao mercado, de maneira mais clara e mais objetiva, suas decisões em relação
aos juros, evidenciando os fundamentos de seu pensamento. A intenção de tanta
transparência é a de reduzir o nível de incerteza, oferecendo aos agentes maior
segurança e previsibilidade sobre a condução dos rumos da economia. Foi o
bastante para ampliar a incerteza já reinante.
Na
Europa, o discurso de Draghi afunda as esperanças e as expectativas do
investidor. Simplesmente, transferiu as decisões do Banco Central Europeu para
cada um dos países que compõem o bloco econômico. Fica a pergunta: então para
que existe uma autoridade central? Sua afirmação de que o BCE está pronto para
agir, mas se condiciona às decisões dos países-membros, aponta para a renúncia
à autonomia do órgão. O mercado veio abaixo.
Para
piorar o clima de pessimismo, a Turquia autorizou seu exército a agir contra a
Síria. Essas tensões geopolíticas no Oriente Médio fazem o mundo financeiro
tremer.
Finalmente,
ontem já se preconizava que o nível de emprego nos Estados Unidos, a ser
divulgado hoje, não deve ser trazer novidades e, portanto, também não trará nenhum
entusiasmo aos mercados hoje.
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