O
mundo caminha lentamente.
Sua caminhada vai em boa direção.
A
China e o Japão ainda esperam pelos efeitos das medidas monetárias tomadas recentemente. Sabem
que os efeitos costumam ser defasados e cumulativos. Portanto, não querem
precipitações. Preferem, primeiro, avaliá-las
para, só depois, dar curso a novas medidas.
Especificmene, a
China espera pelos números referentes ao seu estoque de crédito, depois das reduções
das taxas de juros e dos depósitos compulsórios. As previsões não são
alentadoras e imaginam taxas de crescimento ainda menores para o país.
Nos
Estados Unidos, o Fed divulga o Livro Bege, na próxima quarta-feira. Na última
divulgação, o crescimento da economia norte-americana mostrava-se em expansão lenta. Mesmo com as boas notícias da semana passada e as evoluções positivas de
alguns setores, o nível da atividade econômica não deve ter sua velocidade
aumentada significativamente, bem como nem deve trazer aumentos de inflação
ou de salários.
É
de se esperar que a divulgação do Livro Bege faça uma discreta comemoração da
redução do nível de desemprego e que continue a sinalizar para um crescimento consistente,
mas moderado, da economia norte-americana. Deve ainda insistir na disposição do
Fed em continuar a injetar na economia o dinheiro necessário para reduzir mais
fortemente a taxa de desemprego no país.
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