O Ibovespa subiu. Mas, e o resto?
O índice Bovespa voltou a romper os 60.000
pontos, depois de quarto dia de altas consecutivas. Ontem, o índice subiu
0,57%, girando um volume financeiro de R$16,9 bilhões, graças ao vencimento de
índice futuro. O real apreciou-se frente ao dólar 0,29%. O dia encerrou ontem com
a moeda americana cotada a R$ 2,03.
O fluxo cambial da segunda semana de outubro ficou negativo em US$
1,4 bilhão. Nesse mês, o país apresentou uma saída de dólares do país maior que
a entrada em US$ 1,3 bilhão. No ano, o fluxo apresenta superávit de US$ 21,1
bilhões.
A
inflação continua a atormentar os analistas. A
Fipe apresentou ontem o IPC da segunda quadrissemana de outubro, com alta de
0,77% , apontando a aceleração frente aos 0,68% da quadrissemana anterior.
Puxaram os preços para cima, principalmente, os grupos de habitação e
alimentação. Em sentido contrário, o IGP-10 do mês de outubro apresentou
aumento de 0,42%, contra alta de 1,05% no mês anterior. Considerado os últimos
12 meses, a alta medida por esse indicador é de 7,71%.
Também tivemos ontem, a divulgação de
dados sobre o mercado de trabalho. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram
um o saldo líquido 150,3 mil postos de trabalho criados no mês de setembro. Foram
1,66 milhão de admissões com carteira assinada e 1,51 milhão de demissões. A
queda foi de 40,18% em relação ao mesmo mês de 2011. Até o final de setembro, o
país criou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada. O mercado de trabalho
continua apertado, mas há uma clara deterioração dos números em relação aos desempenhos
recentes a que estávamos habituados.
O conjunto de dados divulgados não agrada. Fluxo cambial negativo,
inflação voltando, empregos criados em redução e o real se apreciando.
Nenhum comentário:
Postar um comentário