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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Diazinho ruim no Brasil

O Ibovespa subiu. Mas, e o resto?
O índice Bovespa voltou a romper os 60.000 pontos, depois de quarto dia de altas consecutivas. Ontem, o índice subiu 0,57%, girando um volume financeiro de R$16,9 bilhões, graças ao vencimento de índice futuro. O real apreciou-se frente ao dólar 0,29%. O dia encerrou ontem com a moeda americana cotada a R$ 2,03.
O fluxo cambial da segunda semana de outubro ficou negativo em US$ 1,4 bilhão. Nesse mês, o país apresentou uma saída de dólares do país maior que a entrada em US$ 1,3 bilhão. No ano, o fluxo apresenta superávit de US$ 21,1 bilhões.
A inflação continua a atormentar os analistas. A Fipe apresentou ontem o IPC da segunda quadrissemana de outubro, com alta de 0,77% , apontando a aceleração frente aos 0,68% da quadrissemana anterior. Puxaram os preços para cima, principalmente, os grupos de habitação e alimentação. Em sentido contrário, o IGP-10 do mês de outubro apresentou aumento de 0,42%, contra alta de 1,05% no mês anterior. Considerado os últimos 12 meses, a alta medida por esse indicador é de 7,71%.
Também tivemos ontem, a divulgação de dados sobre o mercado de trabalho. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram um o saldo líquido 150,3 mil postos de trabalho criados no mês de setembro. Foram 1,66 milhão de admissões com carteira assinada e 1,51 milhão de demissões. A queda foi de 40,18% em relação ao mesmo mês de 2011. Até o final de setembro, o país criou 1,5 milhão de empregos com carteira assinada. O mercado de trabalho continua apertado, mas há uma clara deterioração dos números em relação aos desempenhos recentes a que estávamos habituados.
O conjunto de dados divulgados não agrada. Fluxo cambial negativo, inflação voltando, empregos criados em redução e o real se apreciando.

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