No
Brasil, o clima entre os agentes
deve continuar melhorando
Os
estímulos fiscais e monetários concedidos pelo governo central, como medidas contra
cíclicas, e as políticas de renda e de trabalho vão garantir o crescimento do
varejo, a ser anunciado essa semana. Veículos e material de construção devem
apresentar resultados animadores.
Até
agora, a atividade varejista tem ostentado posição relevante no quadro do crescimento
nacional, sobretudo pelo baixo nível de investimentos na economia nacional. O
modelo de crescimento tem se sustentado na expansão da demanda e, portanto, não causa estranheza
que o varejo tenha obtido bons resultados nesse ano. O lado da oferta continua,
de fato, esquecido.
Na
terça e na quarta-feira dessa semana, o Comitê de Política Monetária estará
reunido para decidir sobre o futuro da Selic. Dessa vez, submetido aos efeitos
das novas altas de preços, puxadas especialmente por alimentos e, generalizadamente,
pela difusão da alta por outros itens e subitens do IPCA.
Se
tiver juízo, o Copom deixará a Selic adormecida nos 7,5% ao ano, confirmando o fim,
anunciado na última Ata, do ciclo de rebaixamento da taxa básica de juros. Se,
entretanto, predominar uma visão política, a taxa pode cair mais 0,25%.
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