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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Semana curta (1)

No Brasil, o clima entre os agentes
deve continuar melhorando
Os estímulos fiscais e monetários concedidos pelo governo central, como medidas contra cíclicas, e as políticas de renda e de trabalho vão garantir o crescimento do varejo, a ser anunciado essa semana. Veículos e material de construção devem apresentar resultados animadores.
Até agora, a atividade varejista tem ostentado posição relevante no quadro do crescimento nacional, sobretudo pelo baixo nível de investimentos na economia nacional. O modelo de crescimento tem se sustentado na expansão da demanda e, portanto, não causa estranheza que o varejo tenha obtido bons resultados nesse ano. O lado da oferta continua, de fato, esquecido.
Na terça e na quarta-feira dessa semana, o Comitê de Política Monetária estará reunido para decidir sobre o futuro da Selic. Dessa vez, submetido aos efeitos das novas altas de preços, puxadas especialmente por alimentos e, generalizadamente, pela difusão da alta por outros itens e subitens do IPCA.
Se tiver juízo, o Copom deixará a Selic adormecida nos 7,5% ao ano, confirmando o fim, anunciado na última Ata, do ciclo de rebaixamento da taxa básica de juros. Se, entretanto, predominar uma visão política, a taxa pode cair mais 0,25%.

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