Incertezas
e falta de previsibilidade
vão atrapalhar os investimentos
Estamos
em pleno emprego e no limite do consumo. Para além desse limite, nos encontraríamos
com inadimplência insustentável e com uma inflação divergindo do centro da
meta.
Juros
baixos contribuem no combate à inadimplência. O crédito fácil incita ao
endividamento e revigora o consumo. O consumo desemboca em inflação. O Banco
Central, guardião da moeda nacional, esqueceu-se de sua missão. A inflação vai prosperar.
São
muitas as intervenções na ordem econômica e todas, de uma forma ou de outra,
deterioram os fundamentos da economia. Nessa toada, podemos esquecer os
investimentos estrangeiros. Os nacionais também.
Não
há mais quem consiga dizer se o ciclo de afrouxamento monetário nacional terminou
ou não. Não há quem acredite em crescimento do superávit primário. Não há quem
acredite que, sob pressão inflacionária, o governo resista à apreciação do real.
A ata
do Copom vai ter que indicar direções muito fortes para que o país recupere sua
credibilidade como destino dos investimentos internacionais. Estamos perdendo
uma excelente oportunidade para o México e outros emergentes.
O Copom
pisou na jaca.
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