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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Do geral para o particular

O silêncio sobre a Espanha foi apenas protocolar. Não deve durar.
No primeiro dia da reunião da cúpula da União Europeia, em
Bruxelas, já se pode sentir que o aprofundamento da unificação moverá todas as ações relativas à união bancária e à união dos orçamentos nacionais. O problema fiscal tem mesmo proporções que só uma ação conjunta poderá resolver. E isso pede um maior nível de integração das políticas macroeconômicas.

Os maiores conflitos sobre esses esforços chegarão no momento da produção do ordenamento jurídico que deve regular os assuntos relativos à União Bancária e aos mecanismos de supervisão bancária a ser implantados através do Banco Central Europeu.
Tudo terá que ser feito com os cuidados necessários e prevendo tempo para a adequação dos bancos às novas regras e procedimentos, pois, como diz a sabedoria popular, “porca enferrujada se aperta de meia volta, pra não espanar a rosca”.
Alemanha e a França concordaram, finalmente, sobre esse tema. Em relação à Grécia, os chefes de governo da UE aplaudiram as medidas tomadas pelo governo grego. Falta apenas a entrega do relatório final sobre a Troika.
Quanto à Espanha, todos mantiveram silêncio. Claro que esse silêncio é apenas protocolar e deve ser quebrado até o final da Cúpula. Aguardemos.

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