O silêncio sobre a Espanha foi apenas protocolar. Não deve durar.
No primeiro dia da reunião da cúpula da União
Europeia, em Bruxelas, já se pode sentir que o aprofundamento da unificação moverá todas as ações relativas à união bancária e à união dos orçamentos nacionais. O problema fiscal tem mesmo proporções que só uma ação conjunta poderá resolver. E isso pede um maior nível de integração das políticas macroeconômicas.
Os maiores
conflitos sobre esses esforços chegarão no momento da produção do ordenamento
jurídico que deve regular os assuntos relativos à União Bancária e aos
mecanismos de supervisão bancária a ser implantados através do Banco Central
Europeu.
Tudo terá que
ser feito com os cuidados necessários e prevendo tempo para a adequação dos
bancos às novas regras e procedimentos, pois, como diz a sabedoria popular, “porca
enferrujada se aperta de meia volta, pra não espanar a rosca”.
Alemanha e a
França concordaram, finalmente, sobre esse tema. Em relação à Grécia, os chefes
de governo da UE aplaudiram as medidas tomadas pelo governo grego. Falta apenas
a entrega do relatório final sobre a Troika.
Quanto à Espanha,
todos mantiveram silêncio. Claro que esse silêncio é apenas protocolar e deve
ser quebrado até o final da Cúpula. Aguardemos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário