Investimento
externo direto e o Brasil
De setembro de
2011 a setembro de 20112, o Brasil já acumula entradas líquidas US$ 64 bilhões.
Esse valor dá conta do déficit em conta corrente que, no mesmo período,
ascendeu à casa dos US$ 50 bilhões.
A crise na
Europa permanece forte, mas a repatriação de recursos para o exterior continuou em queda. Faz
crer que o Brasil mantém-se avaliado como um país que poderá, através de seus
mercados, remunerar os capitais estrangeiros a taxas superiores àquelas obtidas nos países
de origem desses capitais.
Mesmo em
tempos de crescimento muito baixo, os estrangeiros mostram acreditar mais no
país que os investidores nacionais e fazem crer que os movimentos de fusões e aquisições,
que promovem sucessivas desnacionalizações, vão continuar. A depreciação do
real também não assustou os investidores internacionais. Talvez porque queiram exportar parte da produção realizada por aqui. O fato é que manifestam nesses
investimentos grande disposição para participar da atividade produtiva interna.
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