Os
melhores sinais chegam dos Estados Unidos
O
índice de atividade dos gerentes de compras, conhecido pela sigla ISM, apurado
para o setor industrial nos Estados Unidos, no mês de setembro avançou
razoavelmente. O ISM saiu dos 49,6 pontos no mês de agosto, para atingir, em
setembro, os 51,5 pontos. O resultado não é apenas simbólico por ter
ultrapassado os 50 pontos, mas renova as esperanças sobre a retomada, uma vez
que tecnicamente os 50 pontos constituem-se em um divisor de águas que separa a
contração da expansão econômica.
É
bem verdade que o consumo ainda limita essa aceleração, exigindo do
combalido mercado internacional um ritmo maior que o atual para impulsioná-lo
de forma definitiva.
Curioso
notar que,em linha com o crescimento do ISM, o sub índice de preços industrial pago,
no mês de setembro, também avançou dos 54 pontos em agosto, para os 58,0
pontos,em setembro.
A
Europa, a Ásia e o Brasil gostaram dessa notícia e seus mercados regiram
positivamente ao anúncio sobre o desempenho industrial norte americano.
Os
testes de estresse com bancos espanhóis evidenciaram a necessidade de €40
bilhões em recursos adicionais da União Europeia,
para dar conta dos déficits de capital desses bancos. Embora exuberante, o
rombo foi menor do que se esperava e agradou aos mercados. Não bastasse isso, o
mês de setembro, registrou crescimento no PMIs de italianos, espanhóis e
alemães de maneira a ultrapassar expectativas dos analistas.
Na
Ásia, o índice dos gerentes compras – PMI, da China, subiu mais um pouco. Foi
de 49,2 pontos em agosto, para os 49,8 pontos em setembro, não conseguindo
ultrapassar perspectivas do mercado.
A
atividade industrial parece se recuperar. Mais algum tempo nesse ritmo e o
mundo pode iniciar a superação de seus episódios desastrosos iniciados em 2008.
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