Terra de samba e
pandeiro
As commodities subiram em
setembro e o IC-BR apontou que a alta atingiu 0,28%, em relação ao mês
anterior. Nada que possa incomodar.
Em relação aos metais
cujas altas foram mais expressivas, pouco se pode fazer. Trata-se de questão
mundial, como se vê na figura abaixo.
A Produção Industrial do
mês de agosto mostrou-se em alta de 1,5%, em relação ao mês anterior. O Governo
Central apressou-se em chamar a si esse sucesso, atribuindo-o às medidas de desonerações
e às de política monetária. Sinceramente, dessa vez, concordo com nosso
governo.
Agora, sobre a inflação
de setembro, o governo falou muito pouco. O IPCA se mexeu mais fortemente,
apontando para alta nos preços de 0,57%. A culpa fica para os alimentos, cujas
altas continuam sendo atribuídas às quebras das safras de milho e soja, nos Estados Unidos.
Peço observar, entretanto, que os itens e subitens do IPCA mostraram grande difusão da
alta. Os preços sobem generalizadamente, revelando que o reaquecimento trará as
maiores consequências e pode impedir que o ciclo de baixa da Selic continue nas
reuniões dos próximos dias 9 e 10, do Copom.
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