A
semana que passou, no Brasil
A
promessa governamental de crescimento foi renovada, para o prazo médio. No curto
prazo, no entanto, o crescimento previsto para 2012, de 2,5%, foi revisto para
1,6%. Medidas contra cíclicas, não faltaram. Não faltou baixar a Selic, nem
faltou anunciar privatizações.
O
Banco Central divulgou o Relatório de Inflação, prometendo a convergência para
o centro da meta, no longo prazo. No curto prazo, espera-se pelo recrudescimento
inflacionário. As pressões sobre os preços são, nesse instante, mais difusas,
atingindo a maioria dos os itens e subitens medidos pelo IPCA. Alguns são muito
fortes, como no caso dos legumes e verduras. Grãos e fibras, diante do quadro de
escassez internacional, também exercem fortes pressões. Tudo isso pode ser
sazonal, mas preocupa ver a generalização da inflação por um conjunto muito
extenso de itens do consumo das famílias brasileiras.
Finalmente,
parece haver no mercado a convicção sobre os efeitos positivos que a queda de
tarifa de energia elétrica e a queda dos preços das commodities pudessem trazer,
no médio prazo ao equilíbrio dos preços. Não acredito nisso. Commodities em
particular, e preços internacionais, de um modo geral, já não ajudarão mais a
inflação nacional.
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