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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

O mundo se ajeita para iniciar 2010

Uma rápida visita aos fatos
do início desse ano. Tudo parece favorável ao crescimento do PIB mundial
1) Espanha: Criado plano de austeridade pelo governo espanhol para reduzir o déficit público. O déficit aumentou abruptamente com as medidas de combate à crise mundial. O déficit fiscal espanhol atingiu os 71,524 bilhões de euros, até novembro de 2009. Vejam que esse é o déficit em 11 mêses,e não deve ser confundido com a dívida pública. É um horror de déficit. Aliás, isso motivou a agência de classificação Standard &Poor's reduzir, no início de dezembro, a perspectiva da economia espanhola de "estável" para "negativa". Como se sabe, pior que a agência é Bruxelas, que cosuma baixar decisões fortes com, relação a falta de austeridade na condução das políticas fiscais dos países membros da UE. A promessa é que em 2010, a Espanha volte a criar empregos novos para sua população.
2) China: Imprensa oficial anuncia  que o governo chinês espera um crescimento de 9,5% do PIB em 2010. O Centro de Pesquisa de Desenvolvimento do Conselho Estatal prevê crescimento, de 30 a 40%,nos investimentos imobiliários e de uma inflação moderada. Falta saber se o intervalo de 10% na previsão feita é aceitável e, ainda, o que se quer dizer de uma inflação quando qualificada como moderada. Por mais que o governo chinês, como decorrência de um velho hábito comunista, queira preservar em segredo suas verdadeiras intenções, previsões como essa não servem para nada, além de revelar ao mundo uma incompetência política sem tamanho. Para completar as obscuridade das previsões, o governo também acredita que as exportações, uma das vertentes importantes do crescimento chinês, voltarão a aumentar em 2010.A economia chinesa cresceu 8,9% no terceiro trimestre de 2009, depois de uma expansão de 7,9% no segundo e de 6,1% no primeiro.
3) Japão: Planeja criar 4 milhões de empregos até 2020, reforçando principalmente os setores de meio ambiente e saúde.
O plano também fixa o objetivo de crescer o Produto Interno Bruto em de 2% ao ano, durante os próximos 10 anos. Até o meio do ano os detalhes do plano devem ser divulgados. As principais idéias estão associadas à criação de 1,4 milhão de empregos nos setores energético e ambiental, incentivando o desenvolvimento de novas tecnologias verdes, como carros de baixo consumo de combustível. No setor de saúde seriam criados mais 2,8 milhões de postos de trabalho. Outra idéia interessante que precisará sair do papel. Especificidades foram sempre deixadas à parte nos três anúncios:espanhol, chinês e japonês.
4) Brasil: A d
ívida pública líquida brasileira caiu em novembro para R$1,329 trilhão, correspondente a 43% do PIB, com retração de 0,4 ponto percentual do PIB em relação ao mês outubro, segundo nota de política fiscal do Banco Central. No acumulado do ano, o endividamento líquido equivalente teve alta de 5,7 pontos percentuais do PIB. "Contribuíram para a elevação os juros nominais apropriados, a valorização cambial de 25,1% e a variação de paridade da cesta de moedas que compõem a dívida externa líquida ", segundo a instituição. Essa foi uma ótima notícia no front interno.
5) França: Dívida pública francesa (Estado, previdência social e municipalidades) chega 75% do PIB. O montante recorde, de quase € 1,5 trilhão no final do terceiro trimestre de 2009, ocorresponde aproximadamente a 75,8% do Produto Interno Bruto francês.
Segundo o resultado, o endividamento da França progrediu 1,9 ponto, em relação ao resultado registrado no final do mês de junho. As informações são do Instituto Nacional de Estatísticas.
Os tratados da União Europeia fixam em 60% do PIB o nível máximo desejável de endividamento para seus Estados membros. Olha aí Bruxelas afiando as garras. Já fêz isso dois anos atrás com a própria França, Alemanha e Itália, os três maiores.

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