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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

REVOLUÇÃO SILENCIOSA NAS MÍDIAS

Como toda mudança, a revolução das mídias é muda e (aparentemente) lenta.
A transição do modelo "mídia aberta" para "mídia capilar" (e interativa) vem acontecendo de modo silencioso e com sutis alterações.
Alguns fatos que corroboram esta análise:
i) A Anatel informou que "a entrada das teles na TV por assinatura fez aumentar o total de assinantes pelo segundo ano consecutivo", com um salto de 18,24% em 2009, para 7,5 milhões de assinantes:
Há três anos, quando as principais operadoras de telefonia começaram a vender pacotes de TV, a base fechou em 6,3 milhões, com crescimento também na casa dos 18%. A legislação em vigor atualmente só proíbe as teles de venderem pacotes de TV via cabo, como fazem a Net e a TVA. Essa barreira poderá ser quebrada com a aprovação do PL (projeto de lei) 29, em tramitação no Congresso. Pensando nisso a Oi adquiriu uma empresa que vendia pacotes transmitidos por satélite (DTH). A Telefônica comprou a TVA, a GVT tem parceria com a Sky, sem falar no avanço da tv digital pelo celular.
ii) Mudança no critério de medição de audiência: os anunciantes deveriam estar atentos ao novo padrão de medição de audiência adotado pelo IBOPE.O caso evidencia uma polêmica entre as TVs em relação aos critérios de audiência. O IBOPE decidiu medir apenas a audiência dos televisores ligados em programação televisiva, excluindo os que estão com outros aparelhos, como DVDs, games, computadores. Esse novo critério desconsidera a crescente concorrência da programação de TV com outras mídias. As agências de publicidade com maior entendimento de plano amostral e critérios de medição continuam usando o "share" tradicional.
III) Estes dois fatos isolados parecem não ter relevância. Quando vistos sobre a ótica de um novo comportamento nos usos das mídias passam a ter um grande impacto.
A mídia "on line e interativa" vem desconstruindo velhos modelos de alocação de verbas publicitárias. Isto muda muito a forma com que serão feitos futuros planos de mídia.
COLABOROU PROF RAMIRO GONÇALEZ - FIA

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