Na Espanha, Chávez sofre forte
oposição da mídia.
A mídia local deu muita ênfase à medida do governo venezuelano que corta, de forma definitiva, o sinal de transmissão do mais antigo canal de televisão do país. A Radio Caracas Televisión Internacional recusou-se, desde sempre, a transmitir os discursos doutrinários do presidente Hugo Chávez. Junto com RCTI, outros cinco pequenos canais a cabo também foram silenciados.A imprensa deu forte destaque a manifestação da Comissão Interamericana de Direitos Humanos que "considera a medida uma violação de garantias constitucionais", aduzindo que "os canais fechados não tiveram a oportunidade de se defenderem diante de uma autoridade imparcial".
Independentemente dessas indignações internacionais provocadas pelas arbitrariedades que comete, Chávez terá que se encontrar com uma realidade mais dura. A inflação venezuelana caminha para os 40% a.a., com os preços do petróleo em torno dos US$ 75,00 a US$ 80,00 e com um racionamento de energia elétrica nada desprezível. A moeda local acaba de sofrer uma maxi-desvalorização, agravando ainda mais as pressões inflacionárias. Os tempos não são mais de prosperidade. A recessão tem obrigado o governo a atitudes de antagonismos com as forças produtivas. Controles de preços, fechamento de lojas no comércio e ameaças de expropriações.
Se de um lado o receituário e claramente antidemocrático, de outro, reforça nossas previsões anunciadas nesse blog: é o começo do fim.
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