Petróleo tem pequeno recúo nos EstadosUnidos.
Dólar fica estável no mercado internacional, mas valoriza-se em relação ao real.
Desenha-se um novo cenário. O governo chinês sobe, mais uma vez, os juros de seus títulos de três meses. Anunciou também que vai reduzir o crescimento da oferta de crédito de 33%, em 2009, para 17%, em 2010. Está claro que o crescimento chinês ameaça sua estabilidade econômica. A prioridade passa a ser a contenção da inflação. E isso se fará pela redução do crescimento.
Era de se esperar, portanto, por uma queda mais forte do preço do petróleo. A queda foi muito discreta. O Barril continua acima de US$81,50. O mercado está interpretando que a recuperação do resto do mundo vai compensar uma eventual redução no ritmo de crescimento da economia chinesa.A tendência do dólar continuará sendo, no nosso modo de ver, de valorização consistente no mercado internacional. Vale observar que os sinais positivos da economia americana e as vulnerabilidades dos dados econômicos na zona do euro sustentam o valor da moeda norte-americana. Mas, o pronunciamento do novo das Finanças do Japão foi definitivo. Ele deseja um ien mais fraco para favorecer a recuperação japonesa.
Como se vê, há uma inversão na lógica da recuperação mundial, que ameaça defasar todas as previsões feitas para 2010. Nessa toada, a Ásia terá arrefecida sua importância e, os Estados Unidos(logo quem) terá sua importância recuperada. Com ela, sua moeda se valoriza. Ficará ainda mais difícil para os países que não tenham auto-suficiência de petróleo.
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