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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O óbvio foi percebido

Ao ver a notícia, lembro de Alexandre Secco. Jornalista que tem a solução.
Em pesquisa, poucas são as metodologias novas. Aparecem de quando em quando e, quase sempre , são propostas inteligentes e muito úteis. Esse é o caso de um produto desenvolvido pelo jornalista Alexndre Secco, cuja pesquisa recomendo.
Vejam os resultados de um trabalho realizado nos EUA pelo SAS Institute, sob encomenda da Harvard Business Review Analytic Services:
1) Mais de metade das empresas utilizam redes sociais no mundo
2) 25% das empresas entrevistadas conhece o que seus principais clientes pensam sobre suas marcas e seus produtos nos sites de relacionamento.
3) As empresas ainda não utilizam as redes sociais como canal para prospecção e conquista de novos negócios.
4) As redes são usadas apenas como ferramenta para ouvir a opinião dos internautas.
5) Um terço das empresas não monitora o que acontece nas mídias sociais
6) 23% analisa informações coletadas
7) Mnos de 7%, interage com os clientes por meio de ações de marketing.
"As empresas estão perdendo a chance de promover seus produtos e de gerenciar sua reputação. Elas não sabem quem está falando sobre sua marca, produto ou serviço, nem mesmo se um determinado conteúdo está a seu favor ou contra", afirmou o especialista em analytics.
Quer saber? É isso que o Alexandre Secco tem dito. E foi com esse intuito que ele desenvolveu uma metodologia de t4rackjinf na internet.
8) Os entrevistados manifestaram a intenção de adquirir soluções para analisar os sentimentos dos consumidores, nos próximos dois ou três anos.  33% pretende monitorar as redes sociais.
O óbvio começa a acontecer. No Brasil, a metodologia já foi desenvolvida pelo jornalista. Que tal conhecê-la? Procure pelo seu blog http://www.mediacircus.com.br/

Profissional de comércio exterior ganha evidência


Áreas como diplomacia empresarial e logística internacional são destaques 
Maria Carolina Nomura, iG São Paulo | 24/11/2010 05:52
Não é de hoje que o Brasil está em evidência no exterior. Uma recente capa da revista inglesa The Economist mostrou o Cristo Redentor como um foguete, ilustrando que o país decola no sentido de ser mesmo uma potência mundial.
Diante desse cenário, a carreira em Comércio Exterior ganha evidência. Segundo o economista Celso Grisi, professor de Comércio Exterior da FIA (Fundação Instituto de Administração), não se trata mais de um profissional vinculado exclusivamente às atividades de exportação e importação.
Para Celso Grisi, professor da FIA, o profissional de comércio exterior não está vinculado somente a atividades de exportação e importação
“Mais do que isso, ele deve ser capaz de gerir negócios no exterior, tais como centros de distribuição, unidades de produção no exterior, centros logísticos internacionais, além de compreender o cenário mundial de forma compreensiva”, analisa o professor.
Preparação - Grisi considera que esse profissional deve estar bastante preparado, uma vez que serão exigidos dele diversos tipos de conhecimentos específicos, como funcionamento dos mercados financeiros internacionais, direito do comércio internacional, estratégia de negócios internacionais e relações políticas e diplomáticas.
“Também serão exigidos conhecimentos sobre os fluxos de comércio e sobre os custos das operações e movimentações físicas de cargas e de estocagens intermediárias”, acrescenta. “Seus conhecimentos devem contemplar ainda as cadeias internacionais de produção, seus padrões e tecnologias.”
Cursos de pós-graduação ou MBA (Master in Business Administration) são ferramentas úteis para profissionais que querem enveredar por essa área. Foi o caminho escolhido pela executiva Kátia Garibaldi, de 37 anos. Formada em Administração, ela começou a trabalhar em uma companhia na área de exportação.
“Senti falta de ter conhecimentos mais específicos e também tenho o sonho de ser expatriada e ter vivências profissionais internacionais”, conta. Para atingir esse objetivo, cursa uma pós-graduação em Comércio Exterior e busca uma vaga em um MBA internacional.
Destaques - Celso Grisi enfatiza que as áreas em destaque na carreira estão ligadas às habilidades de negociação e à capacidade de gestão multicultural.
Entre as áreas mais buscadas estão: diplomacia empresarial, direito do comércio internacional, tributos internacionais, formas societárias e legislações nacionais específicas no tratamento dos capitais internacionais, logística internacional, avaliação dos cenários internacionais e seus impactos sobre as áreas de negócios, mercados financeiro e de capitais, estruturação de operações financeiras e logísticas e análise e estratégias de mercado. “De um modo geral, não há mais espaço para o autodidatismo". resume o peofessor.

Espanha em posição financeira temerária

Só para quem gosta de pensar os riscos de sistemas financeiros
Os bancos espanhóis terão que girar cerca 85 bilhões de euros, de suas dívidas em 2011. Não vai ser fácil, tanto mais que os juros continuam a subir em função das incertezas que rondam o mundo econômico europeu e que, simultaneamente, acentuam-se as preocupações com a dívida pública da própria Espanha.
A cada dia que passa, aumenta a convicção, entre os agentes econômicos, de que o país terá que recorrer à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional, exatamente como aconteceu com a Irlanda.

As necessidades de refinanciamento por parte das instituições financeiras do país surgem no momento em que os investidores imputam à Espanha juros mais elevados para aquisição dos papéis que representam suas dívidas. A média do prêmio exigido pelos investidores para comprar obrigações de bancos espanhóis, face à dívida pública do país, aumentou 117 pontos base, alcançando 361 pontos base, em novembro. Vai ser uma tourada.
O recado está dado. Ninguém quer ficar “com o mico nas mãos”. O custo dos seguros contra o possível calote da dívida do país aumentou para um recorde histórico.
O plano de 85 mil milhões de euros à Irlanda não conseguiu acalmar os mercados. Remanescem dúvidas crescentes sobre a suficiência dos 750 bilhões de euros do Fundo de Estabilização da União Europeia para dar conta de todo o problema da região, De fato, a preocupação faz sentido. A economia espanhola é o dobro da soma das economias grega, irlandesa e portuguesa.
Cerca de 30% das dívidas dos bancos espanhóis apresenta vencimento em dezembro de 2012, conforme o relatório de estabilidade financeira do Banco de Espanha, de outubro.
A situação do sistema financeiro espanhol é realmente alarmante e certamente estará ganhando o noticiário econômico mundial nos próximos dias. As consequências são previsíveis e sugerem medidas defensivas na preservação dos valores dos patrimônios investidos no mercado financeiro. Seja rápido e conservador enquanto aguardamos a evolução desses fatos no Além- Mar.

Inflação estável, na Zona do Euro

O fantasma da deflação já pode ser afastado?
A inflação na Zona Euro ficou estável em 1,9%, em novembro. A informação vem da Eurostat, na primeira estimativa para esse mês. De acordo com a agência de estatísticas europeia, os preços ao consumidor  apresentaram a mesma variação do mês anterior. O número é muito alto para economias desenvolvidas e, em condições normais de pressão e temperatura, preocuparia muito aos gestores da economia europeia. Ao contrário, deve estar sendo comemorado, pois sinaliza para um relativo vigor da demanda da região, o que afastaria o fantasma da deflação.
Entretanto, será preciso acompanhar, a partir de agora, a evolução do PIB e dos números sobre o emprego da  região. Caso apresentem-se em crescimento poderemos projetar um início da recuperação da renda de seus habitantes, rompendo com as expectativas ainda muito pessimistas sobre uma eventual recuperação dessa área.
Ficaremos atentos a esses números, sem, contudo, esquecer que muito dessas altas de preços refletem os desmandos fiscais de vários países, periféricos ou não.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O mar não está pra peixe

Na UE, agora é a vez dos periféricos. No Brasil, juros e contas públicas dominam a cena
O mercado internacional começa a firmar a convicção de que Portugal e Espanha devem recorrer ao triunvirato europeu, composto por BCE, Comissão Europeia e FMI. Os efeitos esperados são os mesmos dos episódios anteriores protagonizados pela Grécia e Irlanda: pânico e pressões de baixas em todos os preços de ativos.
O mar ficou revolto. As bolsas da Europa vieram para baixo, encerrando a sexta-feira no negativo. Enter as ações, as de commodities foram as que mais sofreram. Paris apresentou desvalorização de 0,84%, Londres caiu 0,53% e Frankfurt com baixa de 0,45%.
Nos Estados Unidos, as bolsas fizeram movimento similar, refletindo as preocupações em relação à dívida portuguesa e espanhola. Foram também decisivas para essa queda, as tensões provocadas pelo conflito entre as duas Coreias. Dow Jones em baixa de 0,85%, o S&P 500 em queda de 0,75% e o Nasdaq Composite em retração de 0,34%.
Em consonância com o esse ambiente incerto e tensionado por acontecimentos políticos e econômicos, os treasuries voltam a ser procurados e têm seus preços em alta. Os títulos de 10 anos do Tesouro norte-americano fecharam a semana com rendimentos de 2,87%, enquanto os títulos de 5 anos apresentavam rendimentos de 1,53% e os de 30 anos alcançaram 4,21%.
O petróleo também caiu, como se poderia esperar. Os contratos de petróleo fecharam em baixa. A cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, fechou a US$ 85,58, o que corresponde à baixa de 0,60% em relação ao dia anterior. Em Nova York, a queda, no dia,  foi de 0,12%, cotado a US$ 83,76 por barril. Esses preços podem cair ainda mais em função do comportamento da China no combate a sua inflação interna. O excesso de liquidez, decorrente da oferta abundante de crédito, ainda pode pedir novas intervenções do governo comunista de Pekin. Se isso acontecer, o arrefecimento do ritmo da economia naquele país pode acentuar-se, reduzindo sua taxa de crescimento a algo em torno de 8% ao ano.
O quadro europeu desvalorizou o euro em relação ao dólar. As causas relacionam-se aos problemas econômicos do Velho Continente e não deve ser confundido com guerra cambial.
No Brasil, o sonho de Alice no seu país das maravilhas começa a fazer água. Os juros futuros sobem, sinalizando a preocupação com uma inflação que parece querer sair das mãos do governo federal. O problema é grande em trêss itens: energia, alimentos e construção civil. O mercado já espera por novos aumentos das taxas de juros. As declarações oficiais sobre a correção das contas públicas ainda não pareceram críveis para os investidores. Internacionalmente, a credibilidade do governo foi contaminada pelos efeitos da chamada “ Contabilidade Criativa”. Produzir resultados a partir dos contadores públicos de plantão, realmente não deu certo.
O real refletiu também deterioração da avaliação de nossa economia. O dólar comercial fechou na sexta-feira com alta de 0,35%, cotado a R$ 1,728. A moeda norte-americana ganhou nessa semana 0,52%. Devagar, mas consistentemente, o dólar vem se apreciando. De um lado, essa apreciação reflete o acerto das medidas que elevaram o IOF sobre capitais estrangeiros. De outro, mostra que oa investidores estão preocupados com a estabilidade dos precos e com as informações sobre a economia do país.

sábado, 27 de novembro de 2010

Monetizar a rede social ?

Minhas conversas com o Prof. Grisi sempre rendem frutos. Foi assim com o livro “Mídias e Negócios” e agora com o livro “Monetizar a rede social? “.
A premissa inicial do livro é baseada na “ procura pelos grandes distribuidores da informação por formas de gerar receitas para produtores de conteúdo” e acreditamos que será a tônica dos próximos anos. O recente post do Prof. Grisi, sobre o acordo feito pelo YOUTUBE na França para remunerar os produtores de vídeo, dá pistas do caminho escolhido.

A Busca por receitas no mundo on line

A forma inicial de buscar receitas através de anúncios parece não ter sido eficiente. A conclusão de quem estuda modelos de negócios para as redes é que monetizar a rede será feito através da enorme riqueza de dados que as redes sociais podem acessar.
É onde está o dinheiro (o que provavelmente irá deixar os defensores da privacidade muito insatisfeitos). Esse conflito de interesses estaria resolvido se o usuário pagasse pelo acesso as redes sociais. Mas todas as pesquisadas realizadas mostram que esta possibilidade não existe (como foi gratuito desde o início, passar a cobrar gera enorme rejeição). Mais do que uma rejeição “ser gratuito parece ser um dogma nas redes sociais”. Portanto usuário deverá (já o faz) abrir mão de parte de sua privacidade para garantir acesso gratuito as redes sociais.

Eu defendo inclusive que em blogs jornalísticos com altíssimo índide de comentários (i.e. blogs de política e de esportes) deveriam ser pagos. O PORTAL EXAME de certa forma já faz isso ao permitir que comentários sejam feitos apenas por assinantes. Você pode ler a matéria jornalística, mas interagir com o autor nos comentários apenas para assinantes.

A Moeda real da Rede -> DADOS DE COMPORTAMENTO

Twitter, Google e facebook juntos já caminham para obter receitas através da venda de “dados, informações, estudos e análises do comportamento” de seus usuários. Estes conjuntos de dados são a NOVA MOEDA.
Do ponto de vista do negócio é uma mera adaptação de seu modelo de receitas ajustado para vender informação gerada na rede social. Não será um caminho fácil.
Todos nós acompanhamos com freqüência como importantes dados para a mídia social foram tornados públicos e os problemas gerados principalmente pelo Facebook . Este causou agitação no início do ano quando permitiu que os usuários fizessem download de seus dados.

O que nós pesquisadores ainda não sabemos são as implicações de longo prazo de uma empresa como Facebook possuir a quantidade de dados que eles têm. Modelos matemáticos como equações estruturadas, data mining, análises de clustters e outros podem abrir novos usos (e fonte de receitas) para o FACEBOOK.
É uma questão difícil. Eu acredito na liberdade de informação. É o que fez a web ser tão grande . Parece também ser um direito básico: acesso à informação (e à internet facilitou isso como nunca antes). Mas a partir do momento que as grandes organizações detiverem o poder sobre as análises de conjunto de dados de usuários COM FINS COMERCIAIS pode haver conflito.

Proponho alguns axiomas simples para organizar esse mercado de informações na REDE:
1) Ao disponibilizar dados e análises de clientes a venda, a responsabilidade pelo mau uso dessas informações deve ser das organizações que fornecem esses dados.
2) Acesso as análises de seus próprios dados deve ser um dado. Fornecido sem custo ao usuário;
3) As receitas das organizações em rede podem ser parcialmente obtida com venda de dados dos comportamentos dos usuários, desde que não interfira na navegação;


Essas regras básicas abririam caminho para a possibilidade de monetizar a rede. Os axiomas ainda precisam ser melhor estruturados, mas esse parece ser o caminho.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez -> http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios e QUE CRISE É ESSA?

Na FEA, dezembro ainda traz grandes eventos

De 29 de novembro a 4 de dezembro de 2010
29.11 Segunda
XII ENGEMA - ENCONTRO NACIONAL SOBRE GESTÃO EMPRESARIAL E MEIO AMBIENTE
Inovação e Sustentabilidade na Nova Economia de Baixo Carbono: Uma Agenda para o Século XXI
Até 1 de dezembro, das 8h às 18h, na FEAUSP
Abertura: às 8h30, Auditório, FEA-5
Responsáveis: Profs. Drs. Isak Kruglianskas e José Carlos Barbieri
Realização: EAD/FEA e EAESP/FGV
Programação completa no site: http://www.engema.org.br/
Inf.: mailto:3818-4034marciad@fia.com.br
SEMINÁRIO ACADÊMICO
School choice in Chile: looking at the demand side
Às 11h30, sala A1, FEA-1
Palestrante: Prof. Dr. Francisco A. Gallego (PUC-Chile)
Responsável: Prof. Dr. Marcos de Almeida Rangel
Realização: Pós-graduação EAE
Inf.: 3091-5886   www.usp.br/econ
ATIVIDADE DE INTEGRAÇÃO COM UNIVERSIDADES ESTRANGEIRAS
Exercício de negociação para discussão de diferenças cross culturais
Das 19h30 às 20h30, CIEP, Biblioteca
Responsáveis: Profs. Dr. Tania Casado (FEA) e Malila Richards (Penn University)
Realização: FEAUSP e Penn University
É necessário falar inglês
Inf.: por e-mail tcasado@usp.br
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA ESTÁGIO INTERNACIONAL EM EMPREENDEDORISMO
Programa Cidadão Global AIESEC
Vagas limitadas
Realização: AIESEC
Inf.: 3091-6047
usp@aiesec.org.br
Insc.: no site  www.aiesec.org.br/usp
30.11 Terça
CONCURSO DE LIVRE-DOCÊNCIA DO DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
Área “Políticas Públicas, Teoria e Evidências” - Edital 18/2010
De 30 de novembro (início às 9h) a 2 de dezembro, na sala A13, FEA-1
Candidato: Prof. Dr. Marcos de Almeida Rangel
Comissão: Profs. Drs. Elizabeth Maria Mercier Querido Farina, Naércio Aquino Menezes Filho, Eduardo Luiz Gonçalves Rios Neto, Ana Lúcia Kassouf e Reynaldo Fernandes
Responsável: Valéria Lourenção
Realização: ATAC-FEA
Inf.: 3091-5801, com Janete
miranete@usp.br
01.12 Quarta
DEMONSTRAÇÃO DA THOMSON REUTERS SOBRE A BASE DE DADOS INVESTMENT BANKING
Às 15h, no CIEP, Biblioteca
Responsável: Dulcinéia Jacomini
Realização: Biblioteca da FEA
Inf. e Insc.: por e-mail  smargot@usp.br
03.12 Sexta
PALESTRA SOBRE EMPREENDEDORISMO
Encontro com o empreendedor Luís Alexandre Chicani, duas vezes eleito Empreendedor Endeavour (DentalCorp e BenCorp)
Das 9h às 11h, sala Ruy Leme, FEA-1
Palestrante: Luís Alexandre Chicani
Responsáveis: Profs. Drs. José Augusto G. da Silveira e Nuno Manoel Martins Dias Fouto
Realização: EAD-FEAUSP
Inf.: 3091-5842
04.12 Sábado
III ENED - ENCONTRO DA UNIVERSIDADE COM EMPRESAS EM DESENVOLVIMENTO
A empresa em desenvolvimento como suporte ao crescimento da economia brasileira
Das 8h30 às 12h30, Auditório, FEA-5
Responsável: Prof. Dr. Almir Ferreira de Sousa
Realização: ProCED-FIA e PPGA-FEAUSP
Inf.: 3732-3506, com Juliana Carbone
Insc.: no site   www.fia.com.br/proced
Defesas de Teses
Economia
MARCO ANTONIO LAES
Mestrado
"Análise da performance dos fundos de investimentos em ações no Brasil “
Dia 2 de dezembro, às 10h, sala 217, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Marcos Eugênio da Silva
Comissão: Profs. Drs. Rodrigo de Losso da Silveira Bueno e Andréa Maria Accioly Fonseca Minardi
Agende-se
DEZEMBRO
CICLO GRATUITO DE PALESTRAS SOBRE MARKETING PARA O BRASIL EM CRESCIMENTO
O Consumo das Famílias no Brasil: Perspectivas
Dia 9 de dezembro, das 18h30 às 21h30, Auditório, FEA-5
Palestrante: Letícia Pereira da Silva (gerente de Shopper Insights da Nielsen)
Responsáveis: Profs. Drs. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi e Fábio Lotti Oliva
Realização: PROCEB/FIA/FEA-USP
Inf.: 3732-2029
Insc.: no site:  proceb@fia.com.br
http://bit.ly/aYLjSH
SEMINÁRIOS DE HISTÓRIA ECONÔMICA “HERMES & CLIO”
Mercado Pontual: atuação estatal na formação da feira de gado de Três Corações (1900-1920)
Dia 13 de dezembro, das 14h às 16h30, sala 19, FEA-2
Palestrante: Prof. Dr. Alexandre Macchione Saes
Responsável: Prof. Dr. José Flávio Motta
Realização: HERMES & CLIO – Grupo de Estudos e Pesquisa em História Econômica
Inf.: 3091-5802   www.usp.br/econ
JANEIRO
PRAZO FINAL DE INSCRIÇÕES PARA O TESTE ANPAD 2011
Até 25 de janeiro de 2011
Responsável: Prof. Dr. Lindolfo Galvão de Albuquerque
Realização: PPGA-FEAUSP
Inf. : (31) 2531-7061 / 3409-7061
Insc.: no site   www.anpad.org.br/
testeteste@anpad.org.br
FEVEREIRO
LANÇAMENTO DO INSTITUTO DE ESTUDOS EUROPEUS – Brasil/União Europeia
Dia 29 de novembro, a partir das 14h, na sala do Conselho Universitário, no prédio da Administração Central
Realização: Reitoria USP e Delegação da União Europeia no Brasil
Inf.: 3091-3220/3300   http://www.usp.br/imprensa/?p=5363
INSCRIÇÕES DE TRABALHOS PARA A IV CONFERÊNCIA REGIONAL SOBRE MUDANÇAS GLOBAIS: O PLANO BRASILEIRO PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL
Até 20 de dezembro
Conferência: De 4 a 7 de abril de 2011, Memorial da América Latina
Responsável: Prof. Dr. Pedro Leite da Silva Dias
Realização: IEA, Academia Brasileira de Ciências (ABC) e Planet Earth
Inf.: no site   ineshita@usp.br
http://www.mudancasglobais.com.br/
CALL FOR PAPERS - 7th ILERA Regional Congress of the Americas
5th Brazilian Conference of Labor and Employment Relations
Work in the Americas: Challenges and Opportunities
Até 15 de fevereiro de 2011
Congresso: Dias 22 e 25 de agosto de 2011, na FECOMERCIO
Responsável: Profª. Drª. Luciana Yeung
Realização: IBRET e ILERA
Inf.: http://www.irca2011.com.br/

OSUSP encerrando o ano com chave de ouro

Depois desses dois recitais, só em 2011.
A Orquestra Sinfônica da USP, sob a regência da maestrina Ligia Amadio, apresentará os dois últimos concertos da temporada 2010. O primeiro será no anfiteatro Camargo Guarnieri (USP), dia 3, às 12h, e o segundo, na Sala São Paulo, dia 4, às 21h.
As apresentações contam com a participação da solista Linda Bustani, uma das mais destacadas pianistas do Brasil. Confira a programação:

3 de dezembro – sexta-feira, às 12h: excertos do concerto de 04 de dezembro
Anfiteatro Camargo Guarnieri (350 lugares)
Rua do Anfiteatro, 109 – São Paulo – Tel. (11) 3091 3000
Entrada Franca
4 de dezembro – sábado, às 21h
Sala São Paulo (1500 lugares)
Praça Júlio Prestes s/nº
Ingressos de R$ 10,00 a R$ 50,00 (inteira)
Programa:
Marisa Rezende
Vereda
Robert Schumann
Concerto para piano e orquestra, em lá menor, op.54
Alexander Scriabin
Sinfonia nº 2, op.29, em dó menor
Solista: Linda Bustani, piano
Regente: Ligia Amadio

O reconhecimento de direitos autorais ganha força

YouTube assina outros acordos de
direitos de autor, na França
O YouTube assinou nessa semana que passou novos contratos para pagamentos de direitos autorais com representantes de roteiristas, produtores e diretores na França.
O acordo obrigará o YouTube AP pagamento desses direitos aos autores afiliados à associação das artes visuais, à associação dos autores de obras para teatro e literatura e de audiovisual, e finalmente à associação dos produtores de audiovisual. O pagamento vai ser calculado como uma percentual do faturamento decorrente dos pagamentos ao YouTube. O percentual não ainda não foi definido.
Tenho a certeza de que essa prática poderá abrir caminho para novos modelos de negócios a serem explorados por indivíduos e empresas. Os sites de serviços de vídeo absorverão um custo adicional ou terão que repassá-lo ao internauta. No fundo, é sempre a mesma coisas ”do couro sai a correia”.
Mas, em tudo isso, a remuneração aos conteudistas estimulará aumentos da qualidade da própria internet, e impulsionará essa mídia na concorrência com TV, revistas e jornais.
Assunto para o Prof Ramiro discutir em seu próximo livro.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

MODELO DE NEGÓCIOS: Finalmente o TWITTER apresenta um concorrente para a PESQUISA QUALITATIVA

Acompanhamos com interesse as tentativas o Twitter em transformar sua enorme audiência em receitas.
No final do ano pasado o Twitter inventou o “tweet patrocinado”. Dados recentes mostram que o resultado dessa ação não empolgou. A questão permanece: Como tirar proveito da enorme comunidade que criou?
Muitas vezes a resposta é mais simples que parece. O Twitter percebeu que a análise dos dados dos usuários de seus serviços é o grande patrimônio que possui.
Através de uma parceria com a empresa GNIP (Visitem http://gnip.com/ “We deliver your online conversation data efficiently and reliably”.) ele passou a fornecer dados on line do comportamento dos clientes aos anunciantes. Aparentemente nada de novo. Monitoramente de redes sociais já é feito no Brasil de forma pioneira desde 2004( E-LIFE).

UM CONCORRENTE DA PESQUISA QUALITATIVA
A GNIP parece ter como pano de fundo a estratégia de concorrer com a pesquisa qualitativa. Ao invés dos “focus group” e das “entrevistas em profundidade”- onde existem sérias restrições metodológicas (sempre houve o viés daquele que faz a mediação e interpreta os comportamentos dos pesquisados)- pegar o comportamento espontâneo do usuário da marca.
Quem é usuário do twitter sabe que ela é uma medição interessante para ver “comportamentos por impulso”, “passionais” e “emocionais”. Quantos já não se arrependeram de um tweet 5 minutos de tê-lo enviado?
E é justamente esta característica do Twitter de eliminar a barreira racional dos comportamentos que interessa as empresas.
Absolutamente não se trata de desvalorizar a pesquisa Qualitativa, mas reconhecer que podem existir ferramentas complementares ou mais eficientes.
Durante muito tempo a pesquisa qualitativa reinou absoluta em muitas áreas - desenvolvimento de produto, inovação, análise de comunicação - parece que agora tem uma ferramenta para disputar essa liderança isolada.

Ficou interessado nesse serviço do Twitter?
A próxima pergunta seria: Quanto custa? As informações disponíveis no site do GNIP mostram que você pode ter acesso a 5% dos tweets de sua marca/empresa por R$ 60.000/ ano. Amostragem é um conceito que não envelhece. Sua empresa pode definir o target e os modelos de amostragem definem
o melhor grupo para ser monitorado.
Existem evidentes conflitos de interesse. O usuário vai ficar feliz ao saber que seus tweets estão sendo comercializados? Provavelmente não. Mas a ação é legal : quando o usuário aceita o Termo de Uso ele concorda com as regras.
A Microsoft e o Yahoo já compraram o pacote mais arrojado: US$ 360.000/ano para ter acesso a 50% dos tweets. Em tese, o serviço está a disponível para qualquer um
Interessante observar que o Twitter reserva o acesso a 100% para si próprio.

Parece ser uma interessante fonte de receitas. Ou vai se juntar ao GOOGLE? Vamos acompanhar.

Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez -> http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios e QUE CRISE É ESSA?
Tesouro Direto vendeu R$ 150,18
milhões em outubro
Data: 25/11/2010   -   Veículo: Executivos Financeiros
O Tesouro Direto realizou em outubro vendas de R$ 105,18 milhões. O dado foi divulgado hoje (25) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), vinculada ao Ministério da Fazenda. O destaque do mês foi a demanda elevada por títulos prefixados (LTN e NTN-F) com participação de 46,39%.Os títulos indexados ao Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - NTN-B e NTN-B Principal, tiveram participação de 43,10% do total das vendas. Os títulos indexados à taxa Selic (LFT) apresentaram participação de 10,52% nas vendas no mês.
Celso Grisi, presidente da Fractal e professor da FEA-USP, explica que o Brasil tem uma dívida pública de aproximadamente R$ 1,6 trilhão, com reservas que faz a dívida crescer com juros da taxa Selic. Segundo o professor, as emissões de papéis também carregam fortemente da dívida.
No balanço do Tesouro, o papéis com prazo entre 1 e 5 anos, representaram 71% do total das vendas e os títulos com prazo acima de 5 anos corresponderam a 24,65%, reafirmando o papel do Tesouro Direto como opção de poupança de médio e longo prazos.
O professor Grisi esclarece que o estoque da dívida do Brasil é de 42% do total da economia do País. “O que temos escutado sobre o novo governo dá tranqüilidade. Todos farão um trabalho articulado para reduzir as despesas e a taxa de juros”.
O balanço do Tesouro mostra, segundo Grisi, que a relação dívida pública e vendas é o reflexo de um real valorizado, que atai dinheiro para o País e uma grande liquidez. O governo compra dólares e põe na reserva, emite papéis, e “quem paga isso é a dívida interna, aumentando o rombo e o endividamento”.
O Tesouro Direto fechou o mês de outubro com 207.554 de investidores cadastrados, incremento de 22,27% nos últimos doze meses. Em outubro, 2.956 novos participantes se cadastraram no Tesouro Direto.
A utilização do Programa por pequenos investidores pode ser observada pelo elevado volume de vendas até R$ 5.000,00, cuja participação concentrou 59,67% do volume aplicado no mês. O valor médio por operação, neste mês, foi de R$ 14.273.
Dados da STF mostram um estoque total do Tesouro Direto, que representa os títulos públicos em poder dos investidores dessa modalidade, de R$ 4,25 bilhões - incremento de 3,79% sobre o mês anterior e incremento de 37,98% sobre outubro de 2009.
Para o professor, esse aumento de 37,98% indica que temos um mercado interno ativo, no qual entra dinheiro por todo o lado. “Isso representa um crescimento na média de 2% ao mês, o que é muito difícil para o País”, diz.
Em outubro, os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 48,69%. Na seqüência, aparecem os títulos prefixados, com participação de 36,88%. A participação dos títulos indexados à taxa Selic é de 14,43%.

A medida é boa, mas deixa a solução para o ano que vem

Atirou no que viu, acertou no que não viu
O Banco Central, atendendo a órgãos de defesa do consumidor, estabeleceu limites mínimos de pagamentos dos cartões de crédito. Viu a inadimplência crescer de forma assustadora nessa modalidade de crédito. Atualmente, a inadimplência está no assustador patamar de 24% sobre o total dos empréstimos efetuados. A média, em outras modalidades, é de 6%. Foi isso que o Banco Central viu. E se foi isso que realmente desejava, o prazo dado para a adequação da indústria foi excessivamente elevado. Três meses seriam mais que o suficiente.
Entretanto, a medida merece aplauso, pois trata-se do primeiro contingenciamento de crédito feitos no Brasil, em muitos anos. O crédito excessivo tem ameaçado a inflação e inquieta as classes produtoras pela pressão que faz na Selic. Portanto, o Bacen acertou. Acertou no que não viu.
A inflação já não tem respondido bem às altas de juros. Parece que como instrumento de política monetária os juros teria perdido um pouco de sua eficácia, sugerindo que o contingenciamento pudesse trazer maiores benefícios ao comportamento dos preços, sem os malefícios que os juros altos aportam às intenções de investimentos. Venho insistindo nessa idéia do contingenciamento, pois com ela abre-se um espaço para a redução dos juros básicos de nossa economia. O próximo alvo deveria ser os cheques especiais, que como os cartões, financiam itens do consumo que contribuem fortemente para as altas de preços.
Esse Natal vai mostrar que a inadimplência sempre ocorre associada a excessos cometidos nas modalidades de crédito que financiam mais os desejos que as necessidades. Uma boa lição de política Monetária e de marketing.

Promessas parecem apoiadas em convicções

Agrada ouvir as promessas
Redução da dívida para 30% do PIB. Seria maravilhoso. Juros básicos em níveis internacionais. Parece sonho. Real em seu verdadeiro valor em relação às demais moedas fortes. Não me acordem!
No plano real, tudo tem sido diferente.Em dezembro de 2009, a dívida pública era de R$ 1,49 trilhão. Para 2010, a expectativa do Tesouro Nacional é de que a dívida pública tenha uma alta de R$ 103 bilhões, no mínimo, e de R$ 233 bilhões, no máximo. Isso quer dizer que chegaria a algo como R$ 1,73 trilhão. Que tal? Um crescimento de 16%.
Não dá para negar que o governo foi omisso nas questões fiscais. Os fatores determinantes dessa alta foram a taxa Selic e a necessidade de emissão para compra de dólares. De doer.
Isso vai obrigar à alta da taxa básica de juros na próxima reunião do Copom. O contribuinte pagará uma vez mais pelo desmando da administração pública.
No mês passado, a despesa com juros somou R$ 14,1 bilhões.A dívida interna cresceu 1,19% em outubro, alcançanco R$ 1,55 trilhão. Em setembro, a dívida interna estava em R$ 1,53 trilhão. O crescimento, portanto, foi de R$ 18 bilhões em um único mês.
Nada anima mais do que ouvir o discurso da nova equipe econômica. Austeridade, rerformas, cortes de gastos, ampliação de investimento. É preciso dar um voto de confiança e acreditar nisso tudo, ainda que, depois, não aconteça de forma completa o que se prometeu. Mas que, pelo menos, o país avance nesse sentido. Eu quero acreditar.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Respeito à teoria sobre estratégias

Estratégia bem definida é estratégia vencedora

Taxar exportação de Minério de Ferro?

Medida didática
Tenho acompanhado as palestras do Prof. Grisi e ele têm dado ênfase a importância de incentivos ao aumento das exportações de produtos com valor agregado. Moro no Paraná e todo ano posso ver o a fila de 114 km de extensão que os exportadores de soja fazem até o porto de Paranaguá. Sempre achei aquilo um desperdício: a venda in natura de soja.
Agora recebo a notícia que o governo vai taxar a exportação de minério de ferro. Nosso colega do BovespaBrasil – Renato da Veiga fez uma análise interessante sobre o impacto de um imposto sobre exportação. Debatemos o assunto e gostaríamos de compartilhar .
"O Imposto de exportação tem basicamente três finalidades: estimular a criação de valor agregado local, regular a oferta no mercado interno e arrecadar.
O minério de ferro se insere na primeira e na terceira situações, devido às peculiaridades deste mercado, pois apenas uma fração da produção total é processada localmente, e como são poucos fornecedores mundiais, o governo brasileiro pode impor a sobretaxa visando ao mesmo tempo estimular a siderurgia local e arrecadar, sem receio de perder participação no mercado, já que os demais fornecedores não conseguiriam suprir sozinhos toda a demanda. Grande parte daquilo que não for exportado pelo Brasil in natura terá de ser comprado já beneficiado pelos consumidores globais, que não terão alternativa de fornecimento, pelo menos, em curto e médio prazo. Este seria um caso de imposto aplicado de forma inteligente, tanto que outros países produtores já seguiram esta estratégia.
Produção de minério de ferro em 2009 (milhões de toneladas)
Austrália - 363
Brasil - 266
Índia - 116
Quanto à carne bovina, a maior parte da produção brasileira destina-se ao mercado interno, sendo que somente os excedentes são exportados. Além disso, grande parte é consumida in natura, então, não se aplica a primeira hipótese. O Imposto só é acionado em caso de desabastecimento ou subida exagerada de preços internos. Já tivemos isso na época do Plano Cruzado. E o couro não-beneficiado (wet blue), um subproduto desta cadeia, ainda hoje tem a exportação taxada, para favorecer a indústria calçadista local. Trata-se de um setor em relativo equilíbrio, de modo que não vejo espaço para este tipo de iniciativa.
Nos grãos em geral, e especialmente na soja, a situação é mais complicada. O produto é beneficiado localmente para atender à demanda do mercado interno por óleo e farelos (utilizados em ração animal, basicamente), mas uma grande parte da produção total é exportada in natura por força de uma distorção criada pela Lei Kandir, que isentou as exportações de soja do ICMS mas taxou a circulação interna destinada às indústrias, o que levou as empresas do setor de comercialização, que é altamente concentrado (Bunge, Cargil, etc) a canalizarem o produto para exportação e processamento nas unidades destas mesmas empresas no exterior. Graças a esta decisão, o Brasil, diferentemente do que ocorria nos anos 1980, hoje praticamente não exporta produtos processados de soja. Assim, em primeiro lugar, teria de ser revista esta lei".
Vale ouvir o que pensa e a contribuição do Prof. Grisi sobre o tema.
Renato da Veiga - Advogado e membro do Grupo BovespaBrasil
Prof Ramiro Gonçalez - FIA Inteligência de mercado

Patentes levam à condenação no mundo desenvolvido

Quanto tempo levaria para condenar a SAP, no Brasil, por quebra de Patente?
A pergunta é quase risível. Alguma coisa não está certa no mundo jurídico nacional. Nos EUA, três anos foram suficientes.
Na Califórnia um júri acaba de condenar a empresa alemã de informática SAP a pagar à Oracle, US$ 1,3 bilhão, por violação às regras de propriedade intelectual. Soa-me como música ouvir isso. No Brasil, os bons advogados estimam que uma ação como essa tomaria em torno de 12 anos para ser solucionada. E sabe Deus como?
Geoffrey Howard, advogado da Oracle comemorou, logo após a decisão: "o júri reconheceu o valor da propriedade intelectual roubada pela SAP".
O processo iniciou-se em 2007, logo após a SAP ter adquirido o controle da TomorrowNow, empresa revendedora dos softwares da Oracle. Os executivos da TomorrowNow usaram seus cadastros de vendedores para acessar ilegalmente os bancos de dados da companhia americana e baixar os códigos de seus produtos. Coisa feia!
A SAP alemã assumiu a responsabilidade pela espionagem industrial e pela violação de patentes da TomorrowNow. Restava então discutir o valor da indenização.
A SAP estava disposta a pagar até US$ 41 milhões e a Oracle queria nada menos de US$ 2,0 bilhões pelos danos morais e materiais provocados pela violação.
O Juri, composto por 8 pessoas, decidiu pelo valor de US$ 1,3. Nada mau para a Oracle e, imagino, para seus advogados também.
Que celeridade espantosa, não? Todos, com o tempo, vão aprendendo que práticas dessa natureza não são mais aceitas pela sociedade avançada. Claro que sempre haverá embates novos, mas uma boa legislação dita as condutas sociais e ensina a população a respeitar os direitos de cada um.
O mundo não pode ser dos mais fortes. Voltaríamos ao faroeste.

Um crescimento espantoso

Número de internautas na China
aumenta 5,5 milhões por mês
O número de chineses com acesso à Internet aumenta 5,5 milhões por mês. A maioria utiliza para isso o telefone celular. Comunicações é o nome da oportunidade.
Estatísticas divulgadas na imprensa oficial chinesa indicam que a população chinesa de internautas já atingiu os 439 milhões, um crescimento de 55 milhões em relação ao final de 2009, e que corresponde a 39 por cento dos habitantes do país. Desenha-se aqui um mercado quase inacreditável para todos os produtos e serviços que possam ter suas entregas por meios virtuais. Livros, por exemplo.
Tempo atrás o Google fez a projeção no gráfico abaixo.

Cerca de 230 milhões dos internautas freqüentam ou possuem blogs e 277 milhões acessam a internet através do celular. A rede de telefonia móvel na China está composta por três empresas estatais e conta com 830 milhões de assinantes, conforme noticiou o China Daily.
Por razões de Segurança Nacional, o acesso ao Facebook e ao Youtube não é permitido nesse país.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Com tudo isso a bolsa reagiu, graças as noticias vindas dos EUA

Bovespa se recupera levemente em momento econômico apreensivo
Veículo: Executivos Financeiro  -  Data: 24/11/10
Por Francine Brandão
A Bolsa de Valores de São Paulo operava às 11:38hs em alta de 1,24%, com 68.796 pontos, R$ 741.331 bilhões de volume e 47.798 negócios, impactada pelas notícias da Europa, que não são boas. “Continua a preocupação com o rebaixamento do rating da dívida irlandesa”, analisa o diretor presidente do Instituto Fractal, Celso Grisi.
Nem tudo são espinhos nesta região. A Alemanha tem apresentado uma significativa recuperação de sua economia e a França também em ritmo menor, porém de forma consistente.
“Já nos Estados Unidos o Fed revisou o PIB para baixo tanto em 2011 quanto 2012. A expectativa é que o desemprego se amplie neste ano e nos próximos dois também”, avalia o profissional.
No Brasil o que se verifica é uma pressão inflacionária, comprovada pelo INPC de ontem (23), que demonstrou esta pressão, o que significa uma expectativa de crescimento da taxa de juros futuro. “A bolsa deve reagir depois de dois dias de queda forte”, acrescenta o executivo.
Para Grisi, é natural que os preços dos ativos estejam convidativos, então o pregão começa se recuperando, mas isso não significa uma real melhora. “É um clima apreensivo. Os EUA divulgará indicadores de desempenho econômico, compra no atacado, indústria... Se fossem positivos, poderiam ter uma boa influência, mas não é o que se espera”.
Celso acrescenta que pode se verificar uma desvalorização do dólar comercial pois este já “sofreu o suficiente, mas é tido como um abrigo mais seguro para investidores e o ouro também deve ter uma alta, pois é normal que as pessoas ‘corram’ para ele nesta situação”.
O desempenho chinês é outro “balde de água fria. Diria que não é um bom momento para sair da Bolsa pela queda acentuada e aguardaria para entrar também”, finaliza.

Triste fim para um país

Argentina pedirá ajuda ao FMI
para aferir inflação
Acabo de ver a notícia que a Argentina pediu ao Fundo Monetário Internacional que ajudasse a remodelar o sistema de medição de inflação.
Os dados oficiais argentinos são tidos pela maioria absoluta dos economistas independentes como sendo pouco confiáveis. Esse descrédito vem desde o início de 2007, quando o governo reformou o modo de aferição da inflação e interveio no Indec, o instituto de estatísticas do país.
Evidente que pode ser um problema político. Mas também pode ser algo muito pior: falta de conhecimento específico.
Vejam que não é dinheiro que pedem ao FMI. Pedem um sistema confiável de pesquisa de preços.
Embora o objetivo não seja comparar é bom lembrar que o Brasil exporta tecnologia de índice de preços e pesquisas do mercado financeiro.
O caso de perda de nível educacional da Argentina precisa ser acompanhado de perto. O que levou a isso? Como pode uma geração ser menos capaz que a anterior? Como a Argentina conseguiu sucatear seu futuro?
Fluxos monetários podem ser corrigidos ao longo do tempo por um país (vide caso Brasil), mas o que fazer com fluxos de conhecimento? Como corrigir perda de mão-de-obra especializada?
A Argentina tinha no início do século passado um sistema educacional que rivalizava com os modelos europeus da época. Levou também 3 prêmios NOBEL DURANTE O SÉCULO 20 ( O Brasil não tem nenhum).
Comentário ouvido de um diplomata argentino: "Qualquer país pode transformar crise em oportunidade, mas só a Argentina pode fazer o contrário".
Triste. Para nós seria muito melhor ter um país referência em educação. Torcemos para que isso seja apenas um desvio e que a Argentina volte a ser um exemplo.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez -> http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios e QUE CRISE É ESSA?

Mais um ano difícil na terra do Tio Sam

Fed já anuncia menor crescimento
e maior desemprego
O Banco Central Americano –Fed, reviu para baixo sua previsão de crescimento da economia norte-americana para 2011. Agora, o número esperado para próximo ano, está entre 3,0% e 3,6%, e não mais entre 3,5% e 4,2%, como previsto em junho desse ano.
Em relação a esse ano, a previsão do FOMOC também foi reduzida. O crescimento do PIB até o momento estaria no intervalo entre 3,0% e 3,5%. A nova previsão caiu para o intervalo de 2,4% e 2,5%. Para 2012, a revisão passou por uma ajuste muito pequeno do intervalo anterior: de 3,5% a 4,5% para 3,6% a 4,5%.
Quanto ao desemprego, a previsão para o final desse ano está no intervalo entre 9,5% e 9,7%, refletindo um aumento em relação ao que foi previsto em junho de 9,2% a 9,5%. Para 2011, a elevação foi ainda maior: 8,3% a 8,7% para o intervalo de 8,9% a 9,1%, e para 2012, de 7,1% a 7,5% para 7,7% a 8,2%.
Isso explica, em grande medida, a queda das bolsas em todo mundo nesses últimos dias e, em particular, da bolsa brasileira.
O mais interessante da ata da última reunião do FOMC, é que o programa de relaxamento monetário, envolvendo a compra de bônus de longo prazo do Tesouro norte-americano pelo valor de US$ 600filhões de dólares, até o segundo trimestre de 2011, não foi aprovado por unanimidade. Um dos membros co Comitê votou contrariamente a proposta, considerando que “os riscos superam os benefícios” do programa. A ata ainda revela que alguns membros do FOMC entenderam que o programa contém riscos de inflação ao país e que pode trazer impactos preocupantes no valor do dólar no mercado de divisas.
Mas o melhor de tudo isso é que os membros decidiram que o Comitê deve avaliar em suas próximas reuniões o ritmo em que o programa deva ser implantado, bem como o valor para recompra dos títulos públicos. Essas revisões futuras estarão levando em conta o comportamento dos indicadores de emprego e dos preços da economia. Paralelamente, a ata revela que o Comitê considerou decepcionante a recuperação do emprego e da renda e que entendem que essa recuperação continuará lenta. Reconhecem que esse foi o motivo pelo qual mantiveram os juros básicos da economia no mesmo intervalo de 0% a 0,25% ao ano.
Não há espaços para ilusão. Viveremos por mais 2 anos, ao menos, sem poder contar com o mercado norte-americano para ampliar o crescimento nacional. Sobre a Europa, quero também imaginar suas encruzilhadas em uma das próximas postagens. Imagino que isso possa fornecer subsídios para nossas previsões e para os planejamentos econômico-financeiros, em curso nesse momento.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

GOOGLE PREOCUPADO COM GERAÇÃO DE CONTEÚDO

Conteúdo está no centro
do modelo de negócios?
O Blog MODOMÍDIA de Lanna Morais traz uma interessante informação: Google apresentou em julho para a Federal Trade Commission ideias para formatar um novo plano de negócios para os jornais.
GOOGLE virou mecenas do jornalismo? Acredito que NÃO.
Minha análise é que o GOOGLE percebeu que ao minar o modelo de negócios de quem produz conteúdo (dados primários), como jornalistas e pesquisadores, ele pode estar dando um tiro no pé.
Remunerar bem quem produz conteúdo de qualidade é condição necessária para que haja conteúdo QUE NECESSITE DE BUSCA.
O GOOGLE entendeu que no modelo de negócios no qual decidiu atuar ele ORGANIZA, mas NÃO CRIA Conteúdo.
Destruir receitas de jornalismo, destrói conteúdo e ao final pode destruir modelo de negócios do próprio GOOGLE.
O documento apresentado ao Federal Trade Commission pode ter tido 2 motivações:
i) Caráter defensivo: proteger-se de ações por concorrência desleal;
ii) Estratégia de negócios: Fomentar a produção de conteúdo primário.
Destruir a fonte de conteúdo pode como consequência destruir o modelo de busca.
De qualquer forma ainda não foi descoberta a receita para combater o paradoxo: o on line rouba audiência do off line, mas não gera receitas na mesma proporção.
Quem tiver interesse em ver o documento na íntegra visite o Blog Modomídia : http://migre.me/2rftV
Vamos continuar debatendo o assunto.
Prof Ramiro Gonçalez - FIA
Inteligência de mercado e mídia
@ramirogoncalez -> http://que-midia-e-essa.blogspot.com/
ramirogon@uol.com.br
Autor: Mídias e Negócios e QUE CRISE É ESSA?

Mau presságio

O interessante é entender a resultante dos vetores com sentidos opostos
Ontem as bolsa européias fecharam em baixa, ainda que a Irlanda tenha acertado com a EU, o BCE e o FMI seu pacote de ajuda financeira. Algo em torno de 100 bilhões de euros, contra a promessa de um ajuste fiscal em torno de 10% de seu PIB.
Nos Estados Unidos o mercado continua sem nenhuma tendência clara, aguardando pela divulgação de seu PIB. Esse número daria o pulso da recuperação da economia e serviria como um termômetro econômico em relação à política de um maior relaxamento monetário.
Mas o dia começou mal. As bolsas chinesas nos acordaram, nessa manhã de terça feira, em forte queda. Refletem os temores quanto ao comportamento dos preços naquele país e a expectativa de novas medidas do governo central em relação à inflação e seus impactos sobre a evolução do PIB . Sem dúvida, um mau presságio.
Para completar, no Brasil, ainda estamos diante das incertezas sobre a sucessão no Banco Central e, pior, sobre os receios de que os indicadores de inflação venham com tendência de crescimento.
Pela manhã, os mercados financeiros viverão de incertezas. À tarde, de fatos concretos, pois as notícias já estarão divulgadas.
Está formado o clima para volatilidades fortes. Melhor ficar de fora, até que o quadro se esclareça.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

EXCELENTE ANÁLISE DE CLÓVIS ROSSI NA FSP

Ao acabar de ler o texto do CLÓVIS ROSSI na FSP de hoje não resisti em publicá-lo (parcialmente) aqui no blog.
A clareza sem desvios com que aborda a influência dos bancos no caso da IRLANDA. Ele demonstra cabalmente que o problema da Irlanda é dierente da Grédia e de Portugal. Na Irlanda houve irresponsabilidade dos bancos. A inadimplência de certos extratos aqui no Brasil que o PROF. GRISI de forma pioneira mostrou no blog, pode ter algum paralelo com o ocorrido lá.

Leiam e tirem suas próprias conclusões:
"O pacote de ajuda a Irlanda, decidido no fim de semana, põe fim à crise? Nem por sonho. Pode ter acalmado os corsários do mercado financeiro, mais seguros de que receberão o que a Irlanda deve, graças ao empréstimo europeu, com participação do FMI, da Inglaterra e da Suécia, países que não são da eurozona (e o zona aí tem mesmo duplo sentido).

Mas já se abriu uma crise política na Irlanda, que tende a derrubar o governo mais cedo do que tarde, dando margem à incertezas sobre a aprovação do orçamento com cortes draconianos que é a contrapartida do empréstimo.

Além disso, os corsários já puseram proa rumo a Portugal e Espanha, dois outros países endividados, o que significa que acabam deixando cair gotas de sangue que atraem as piranhas do mercado.

O problema só será realmente enfrentado na hora em que os governantes tiverem a coragem de peitar o sistema financeiro. Não há outra solução. Nem precisa ser o remédio extremo, na forma de um calote à Argentina, como sugerido no "Guardian" desta segunda-feira pelo colunista Dean Baker.

Ele lembra, com razão, que o problema da Irlanda não foi criado por gasto público irresponsável, bem ao contrário. A Irlanda teve superávits fiscais (gastou menos do que arrecadou) nos cinco anos anteriores à crise. Quem a criou foram os bancos, que emprestaram descuidadamente para construtoras e consumidores, alavancando um "boom" imobiliário que, ao explodir, levou os bancos à quebra. Só não fecharam as portas porque o governo amparou-os com uma pilha de dinheiro, do que decorreu um déficit monumental.
Baker admite que o calote não é "a primeira melhor opção", mas acrescenta que, "se a alternativa é um indefinido período de desemprego de dois dígitos [está agora em assombros 14,1%], então abandonar o euro e dar o calote parece muito mais atraente".

A Argentina já provou que dar o calote pode de fato não ser a primeira melhor opção, mas, quando inevitável, tampouco é o fim do mundo. Causa uma dor inicial forte, mas, depois, pelo menos no caso argentino, veio uma frase de forte crescimento, só interrompida pela crise global.

Acontece que, no caso da Irlanda, o calote teria que ser precedido pelo abandono do euro, que tende a ser mais um problema que uma solução. vejam a íntegra na FSP 22 novembro para assinantes

Semana começa com muita apreensão

China e Europa são causas de volatilidade
A Europa pode trazer maior vigor aos mercados financeiros essa semana. Para isso, o PIB do Reino Unido precisa superar as expectativas do mercado e a Alemanha precisa confirmar sua condição de locomotiva europeia, apresentando consistência no crescimento de suas exportações e importações. Por outro lado, a Irlanda poderá concluir seu esperado arranjo econômico, cedendo aos apelos dos países da UE e da Zona do Euro. Há que se esperar também que portugueses, espanhóis e gregos adicionem “água na fervura”, evoluindo suas medidas fiscais, para combate às respectivas dívidas inernas.
Nos Estados Unidos, as expectativas envolvem os indicadores de sempre: mercado de trabalho, mercado imobiliário, índices revisado de crescimento da economia e as reações dos agentes às injeções de liquidez que o Fed promove, alheio como é aos apelos internacionais. Pode dar certo. Mas trará impactos sobre o valor de todas as moedas. O excesso de dólares provocará mudanças dos preços relativos no mercado de divisas.

Da Ásia, é pouco provável vir alguma notícia boa. Os olhos estarão voltados para as medidas que visam frear a economia chinesa e sua tendência inflacionária. Na esteira das medidas, devem vir a queda no volume de suas importações e a valorização, ainda que pequena, de sua moeda. O mercado de commodities deve continuar o movimento de queda de precos.
No Japão, tudo parece “morno”, até agora.
Como a regra do mundo é o acaso, os fatos podem vir dentro do esperado ou, simplesmente, de maneira contrária. Portanto, a volatilidade para essa semana está no campo do imprevisível. A semana começa com muita apreensão e poucas certezas.

domingo, 21 de novembro de 2010

Irlanda, Portugal e Grécia

Há mais de uma "bola da vez"
Radio Eldorado - 19/11/2010  -  Sandra Cabral

Notícias externas impulsionam resultados no Brasil

Bovespa fecha em alta de 1,54% influenciada pelo cenário externo
18/11/2010  -   Por Nicolle Azevedo
A Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) fechou as operações em alta nesta quinta-feira (18). O Ibovespa (principal indicador do mercado de ações brasileiro) caiu 1,54%, atingindo os 70.781 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 6,53 bilhões, com 444.445 negócios realizados. De acordo com Celso Grisi, professor da FEA-USP e presidente da Fractal Instituto de Pesquisa, a melhora da bolsa, principalmente do meio para o fim do pregão, foi um reflexo do cenário internacional.
“Há uma confiança em relação à zona do euro, por conta do apaziguamento dos problemas relacionados à Irlanda. Assim, remanescem as questões de Portugal, que são menores e também parecem encaminhadas. Isso animou o mercado”, afirmou.
“Além disso, duas boas notícias vindas dos Estados Unidos também influenciaram positivamente as operações: o auxílio desemprego veio menor do que o previsto e o desempenho industrial da região da Filadélfia, acima do esperado”, explicou Grisi.
O fator que também impulsionou a alta dos papéis foi o IPO da General Motors nos Estados Unidos, segundo o especialista. “A operação deixou o mercado americano eufórico e isso acabou empolgando as negociações por aqui também”, analisou Grisi.
Entretanto, o dia foi marcado por um volume de negócios abaixo do comum. “Não é mau sinal. Significa que há algumas pessoas que preferem agir com cautela e esperar por notícias ainda melhores”, disse.
De acordo com Grisi, a expectativa é a de que o governo chinês aprofunde suas medidas de contenção da inflação e, com isso, comece a importar menos. Entretanto, ele não vê como o país poderia reduzir as exportações de alimento. “Por isso, acredito que as commodities agrícolas não devem sofrer grandes alterações. Porém, o preço dos metálicos pode cair”, estimou. Grisi ainda ressaltou que o mercado brasileiro deve continuar operando em alta e “deve bater a barreira dos 71 mil pontos nas próximas semanas”.
Entre as baixas mais relevantes do dia estiveram as ações ordinárias da Marfrig, que tiveram desvalorização de 1,60%, sendo negociadas a R$ 13,53. Dentre as commodities, as ações preferenciais da Petrobras encerraram as operações com ganho de 1,41%, sendo negociadas a R$ 25,81. Já as da Vale tiveram alta de 2,13%, sendo cotadas a R$ 49,34. As altas mais significativas foram registradas pelos papéis ordinários da All, que apresentaram valorização de 4,02%, sendo vendidos a R$ 15,79.

Domingo, 21 de Novembro de 2010  -  Juliana Santos / Agência Leia
Últimas Notícias
CHINA:Medidas para conter inflação causarão impacto
no preço de commodities
São Paulo, 19 de novembro de 2010 - Com uma inflação de 4,4% em outubro pela taxa anual, o maior nível em 25 meses, o governo chinês anunciou essa semana que irá adotar medidas controlar a subida de preços no país. Na opinião dos analistas ouvidos pela Agência Leia, as diretrizes podem causar impacto direto com os principais mercados exportadores de commodities para a China, inclusive o Brasil.
Hoje, o Banco do Povo da China (PBC, sigla em inglês), o banco central do país, informou que aumentou a taxa de depósitos requerida para instituições financeiras (compulsórios) em 0,5 ponto percentual. Logo após o anúncio, o Centro de Informações do Estado (SIC, sigla em inglês) divulgou que a projeção para o índice de preços ao consumidor (CPI,
sigla em inglês), o principal indicador de inflação na China, prevê alta de 3,8% no quarto trimestre. No acumulado do ano, a expectativa é que ele varie positivamente em 3%. Esta taxa, de acordo com o órgão, já estaria "dentro da tolerância da sociedade".
O SIC anunciou também que o ritmo de crescimento da economia chinesa deverá desacelerar no quarto trimestre para 8,7%, por conta das reestruturações econômicas. A previsão ficou quase 1% abaixo da variação de 9,6% apresentada pela no terceiro trimestre. Para o acumulado do ano, o órgão espera que o país cresça 10%, enquanto que nos três primeiros trimestres a China expandiu 10,6%.Para o economista Celso Grisi, presidente do instituto de pesquisa de mercado Fractal e professor da Universidade de São Paulo (USP) e da Fundação Instituto de Administração (FIA), a China, como maior importadora de commodities do mundo, ao limitar sua demanda, influencia negativamente o mercado de commodities incluindo o petróleo, o setor de siderurgia, metalurgia e, em menor escala, o setor de alimentos. "A China tem que importar uma grande quantidade para evitar o desabastecimento. A demanda está forte e os preços começaram a subir, gerando uma perda do controle, e a inflação começou a fugir da meta estabelecida", disse. "O Brasil sentirá os efeitos destas medidas, pois está deixando que sua pauta exportadora seja dominada pelas commodities. "Quando a China desacelera, e os preços vêm para baixo, mexe profundamente com as exportações brasileiras", acrescentou. "Conforme a China vai tomando medidas de aumento de taxa de juros, vai gerando um efeito negativo para o mercado de matérias-primas. A China é um dos países que mais importa commodities, principalmente do Brasil, e se o país asiático toma essa decisão, automaticamente reduz a atividade interna, e gera um decréscimo dessas compras", afirma o professor de finanças da BSP (Business School São Paulo), Daniel Miraglia. Miraglia lembra que a taxa de câmbio da China, em regime flutuação controlada, dentro de uma banda administrada pelo banco central, tem acarretado uma reserva enorme, de quase US$ 3 trilhões, acúmulo que normalmente gera pressão inflacionaria.
"No caso da China, tem sido possível controlar essa pressão porque tem uma taxa de poupança e de investimento altas, e isso se deve, em grande parte, às grandes empresas estatais e à mão-de-obra barata. Além disso, o governo da China tem uma dívida pública baixa, de 15% em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que no início do processo de acumulo de reserva era de 7% e subiu para 15%, e esse padrão vai se alterando para uma economia que tenha uma divida de 30% em relação ao PIB, ou seja, a pressão inflacionária vai aumentando, e alguma já está ocorrendo, mas 4,4% ainda não é grande", avalia.
De acordo com o economista da Way Investimentos e diretor do curso de Relações Internacionais da ESPM-RJ, Alexandre Espírito Santo, essas medidas terão uma dimensão enorme, uma vez que a China assumiu o papel de locomotiva do crescimento mundial. "Quando o mundo percebe que vai haver um freio no consumo chinês, isso causa um choque em todos os mercados. O Brasil pode ter perda nos preços de commodities, uma vez que exportação brasileira para lá é muito forte. O controle da inflação vai afetar principalmente os países emergentes que comercializam com a China", afirma. Mesmo com as medidas para a inflação, será muito difícil o governo modificar o câmbio, de acordo com Espírito Santo. "Ainda que haja uma mudança na taxa de juros, uma mudança no câmbio chinês dependeria de uma decisão de mudar toda a estrutura macroeconômica deles, o que não vai acontecer agora".
Na opinião do professor de mestrado em gestão internacional da ESPM-SP e sócio da Pezco, Frederico Araújo Turolla, o anúncio das medidas de controle de preços está um pouco atrasada, e o que está acontecendo é um desdobramento de um plano antigo. "O mercado reagiu em cima de um fato, mas isso está previsto há mais tempo. "Existem agora duas dúvidas: se a medida de inflação é acurada, e qual é a força dessa trajetória - que parece ser muito forte".
O professor das Faculdades Integradas Rio Branco, Alexandre Uehara, compartilha a opinião de que as medidas adotadas já faziam parte de um planejamento anterior. "O governo chinês está preocupado com uma bolha econômica e essas medidas visam diminuir pressões, porque como existe um grande fluxo de capital para aquele país, essa liquidez fez a economia inflar, o que vem acontecendo nos últimos anos", disse. "As medidas para conter a inflação podem aumentar o deposito compulsório, os bancos vão tirar um pouco do dinheiro para o crédito, haverá menos dinheiro circulando, e crédito pode ficar mais caro", completou. Para a consultoria norte-americana Capital Economics, uma cota de restrição de crédito deve acontecer em 2011, algo como 6,5 trilhões de ienes (US$ 978 bilhões), comparado com o 7,5 trilhões de ienes este ano, conforme o governo se esforça para garantir que a inflação não se estenda além do setor de alimentos. "A inflação ainda está em um longo caminho abaixo do nível alcançado no início de 2008. Esta experiência sublinha que os picos nos preços dos alimentos pode levar vários meses para fazer esta trajetória. Mas enquanto o núcleo (que exclui preços de energia e alimentos) permanece baixo, a inflação deve cair, em vez que ficar fora de controle", conclui.

sábado, 20 de novembro de 2010

Um insulto de US$ 2,5 bilhões

A boataria corre solta
A Business Insider informa que o gigante das buscas, o Google, teria sondado por meio de um de seus principais executivos a rede de microblogs Twitter para aquisição. O valor da oferta estaria na casa dos US% 2,5 bilhões.
Tudo teria acorrido no início de 2010 e, ainda que o valor possa ser considerado muito alto, a oferta foi considerada como um “insulto” pelo Twitter.
A Bussiness Insider afirma ainda que uma nova proposta teria sido encaminhada ao Twitter, agora em valor superior a US$ 4 bilhões. Não diz quem é o ofertante, mas há quem presuma ter sido o próprio Google. Quer dizer, esse gigante continua insultando o Twitter?
O que se especula é que o Twitter não estaria conseguindo transformar o site em um negócio rentável. Nada demais. Segundo o livro Mídia e Negócios, do Prof Ramiro, falta um modelo de negócios para tornar a aventura das mídias on line um negócio rentável. Então porque tanto interesse do Google?
Dizem as más línguas (e também as boas) que o interesse é manter a Microsoft “fora dessa”.

FEA ainda trabalha forte em novembro e de



De 22 a 27 de novembro de 2010
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22.11 Segunda

FÓRUM DE SUSTENTABILIDADE: DIÁLOGO VISIONÁRIO PARA CONVIVÊNCIA E HARMONIA
Das 8h45 às 12h30, sala da Congregação, FEA-1
Responsáveis: Prof. Dr. Isak Kruglianskas e Betty Feffer (presidente do Instituto Jatobás)
Realização: FEAUSP, Instituto Jatobás e PROGESA-FIA
Inf.: 4108-4064
eventos@conversasustentavel.com.br
Programação no site: http://bit.ly/aWsmLY
SEMINÁRIO ACADÊMICO
Pagamentos de precatórios: uma aplicação da teoria de desenho de mecanismos
Das 15h30 às 17h, sala A1, FEA-1
Palestrante: Prof. Dr. Maurício Soares (Bugarin – Insper)
Responsável: Prof. Dr. Marcos de Almeida Rangel
Realização: Pós-graduação EAE
Inf.: 3091-5886
www.usp.br/econ
CICLO GRATUITO DE PALESTRAS SOBRE MARKETING PARA O BRASIL EM CRESCIMENTO
Classe C e Classe Média são as mesmas coisas?
Das 18h30 às 21h30, Auditório, FEA-5
Palestrante: Nelson Marangoni (Vice-Presidente do IBOPE)
Responsáveis: Profs. Drs. Celso Cláudio de Hildebrand e Grisi e Fábio Lotti Oliva
Realização: PROCEB e FIA
Inf. e Insc.: no site
http://bit.ly/aYLjSH
INSCRIÇÕES ABERTAS PARA O TESTE ANPAD 2011
Até 25 de janeiro de 2011
Responsável: Prof. Dr. Lindolfo Galvão de Albuquerque
Realização: PPGA-FEAUSP
Inf. : (31) 2531-7061 / 3409-7061
Insc.: no site
www.anpad.org.br/teste
teste@anpad.org.br
23.11 Terça
SEMINÁRIO: POTÊNCIAS EMERGENTES E GOVERNANÇA GLOBAL
Das 10h às 13h, sala Delfim Neto, FEA-2 e das 14h às 18h, sala G1, FEA-1
Responsável: Profª. Drª. Maria Hermínia Tavares de Almeida
Realização: IRI-USP
divulgacao.iri@usp.br
http://www.iri.usp.br/
EVENTO COMEMORATIVO DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DA FEAUSP NA AVALIAÇÃO TRIENAL DA CAPES
Às 17h, sala da Congregação, FEA-1
Palestrante: Prof. Dr. Vahan Agopyan (Pró-Reitor de Pós-Graduação da USP)
esponsável: Prof. Dr. Reinaldo Guerreiro
Realização: Diretoria FEAUSP
Confirmar presença por e-mail
Inf.: 3091-6001
dirfea@usp.br
24.11 Quarta
SEMINÁRIO INTERNACIONAL CENTRO RUTH CARDOSO
Mesas-redondas e oficinas
Dias 24 e 25 de novembro, na FEAUSP e no Auditório Camargo Guarnieri
Abertura: Graça Machel, ativista dos Direitos Humanos (Moçambique), dia 24 de novembro, das 10h às 12h, Auditório Camargo Guarnieri
Encerramento: dia 25 de novembro, das 16h às 18h, sala da Congregação, FEA-1
Responsável: Profª. Drª. Rosa Maria Fischer
Realização: CEATS, Centro Ruth Cardoso, AlfaSole e USP
Programação completa, inscrições e informações no site
www.centroruthcardoso.org.br/seminario
LXXXVI DISCUSSÕES METODOLÓGICAS
Fórum para apresentação e discussão das “primeiras ideias”, anteprojetos, projetos e pesquisas em andamento para elaboração de teses, dissertações e artigos
Das 14h às 17h, FEA-3 (indicação da sala no dia do evento)
Responsável: Prof. Dr. Gilberto de Andrade Martins
Realização: EAC-FEA/USP
Inscrições de projetos no site:
http://www.eac.fea.usp.br/eac/observatorio/
Outras informações pelo e-mail: martins@usp.br
SEMINÁRIO ACADÊMICO (EXTRA)
The advantages of association: know-how sharing and innovation -adoption in four brazilian cities
Das 15h30 às 17h, sala A1, FEA-1
Palestrante: Profª Drª Isleide Zissimos (Vanderbilt University)
Responsável: Prof. Dr. Marcos de Almeida Rangel
Realização: Pós-graduação EAE
Inf.: 3091-5886
www.usp.br/econ
25.11 Quinta
INAUGURAÇÃO DA SALA PROFESSORES CARLOS E DIVA PINHO
Às 17h, térreo, FEA-2
Responsável: Prof. Dr. Denisard Cnéio de Oliveira Alves
Realização: EAE-FEAUSP e FUNCADI
Inf.: 3091-5802/5803, com Alda
afcastro@usp.br
SEMINÁRIOS DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS
Comércio Internacional: Os desafios globais e o Brasil
Das 17h30 às 19h, sala A1, FEA-1
Palestrante: André M. Nassar (ICONE)
Responsável: Prof. Dr. Jacques Marcovitch
Realização: FEAUSP e IRI-USP
Inf.: 3091-5942
Confirmar presença por e-mail
mudarfuturo@usp.br
Defesas de Teses
Administração
ROBSON QUINELLO
Doutorado
“Inovação e melhoria nas facilidades e desempenho operacional"
dia 23 de novembro, às 9h, sala 217, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Paulo Tromboni de Souza Nascimento
Comissão: Profs. Drs. Abraham Sin Oih Yu, Alvair Silveira Torres Júnior, Ana Carolina Spolidoro Queiroz e Diógenes de Souza Bido
CARLA MARIA SCHMIDT
Doutorado
“Criação e apropriação de valor no sistema agroindustrial do vinho do Vale dos Vinhedos"
Dia 25 de novembro, às 9h, sala 215, FEA-5
Orientador: Profª. Drª. Maria Sylvia Macchione Saes
Comissão: Profs. Drs. Decio Zylbersztajn, Vivian Lara dos Santos Silva Rossignolo, Sérgio Giovanetti Lazzarini e Marialva Tomio Dreher
Economia
GUSTAVO RECHDAN DE ANDRADE
Mestrado
“Repasse cambial e ambiente inflacionário: uma análise para países desenvolvidos através de paineis dinâmicos”
Dia 25 de novembro, às 14h, sala 217, FEA-5
Orientador: Prof. Dr. Pedro Garcia Duarte
Comissão: Profs. Drs. Mauro Rodrigues Júnior e Reginaldo Pinto Nogueira Júnior
Agende-se
NOVEMBRO
XII ENGEMA - Encontro Nacional sobre Gestão Empresarial e Meio Ambiente
Inovação e Sustentabilidade na Nova Economia de Baixo Carbono: Uma Agenda para o Século XXI
De 29 de novembro a 1 de dezembro, na FEAUSP
Responsáveis: Profs. Drs. Isak Kruglianskas e José Carlos Barbieri
Realização: EAD/FEA e EAESP/FGV
Inf.: 3818-4034
marciad@fia.com.br
engema2010@fia.com.br
www.engema.org.br
DEZEMBRO
III ENED - ENCONTRO DA UNIVERSIDADE COM EMPRESAS EM DESENVOLVIMENTO
“A empresa em desenvolvimento como suporte ao crescimento da economia brasileira”
Dia 4 de dezembro, das 8h30 às 12h30, Auditório, FEA-5
Responsável: Prof. Almir Ferreira de Sousa
Realização: ProCED-FIA e PPGA-FEAUSP
Inf.: 3732-3506, com Juliana Carbone
Inscrições no site
www.fia.com.br/proced
Informe-se
INTERNATIONAL WORKSHOP ON CARBON MARKETS IN EMERGING ECONOMIES
Dia 22 novembro, das 9h às 18h, Auditório Alberto Carvalho da Silva, IEA/USP Comitê organizador: Profs. Drs. Nathan Hultman, Simone Pulver, Adnei Melges de Andrade, Sergio Pacca e Viviane Romeiro
Realização: Programa de Pós-Graduação em Energia da USP – PPGE
Apoio: IEA, CCInt-USP e University of California
Transmissão ao vivo no site
www.iea.usp.br/aovivo
LANÇAMENTO DE LIVRO E DEBATE
“Sustentabilidade – a legitimação de um novo valor”
Dia 22 de novembro, às 15h30, Centro da Cultura Judaica (Rua Oscar Freire, 2500)
Debatedores: Profs. Drs. Eduardo Giannetti, Sergio Abranches e José Eli da Veiga
Mediadora: senadora Marina Silva
Responsável/Autor: Prof. Dr. José Eli da Veiga
Realização: Itaú Unibanco e Ed. Senac
Inf.: http://www.zeeli.pro.br/
LANÇAMENTO DE LIVRO E DEBATE
“Educação Corporativa: Fundamentos, evolução e implantação de projetos”
Dia 24 de novembro, das 19h30 às 22h, na sede da Febraban
Debatedores: Ricardo Amorim, André Luiz Fischer, Claudia Costin e Claudio de Moura Castro
Responsável: Profª. Drª. Marisa Eboli
Realização: FEAUSP
Inf.: 3818-4030, com Cristiane
SEMINÁRIOS ACADÊMICOS SOBRE PIONEIRISMO EMPRESARIAL
Os Pioneiros e o Empreendedorismo do Século XXI
Dia 24 de novembro, das 14h30 às 16h, no Brasil no Museu Histórico Nacional, RJ
Palestrante/Responsável: Prof. Dr. Jacques Marcovitch
mailto:JacquesMarcovitchpioneiros@usp.br
CALL FOR PAPERS - 7th ILERA Regional Congress of the Americas
5th Brazilian Conference of Labor and Employment Relations
Work in the Americas: Challenges and Opportunities
Até 15 de fevereiro de 2011
Congresso: Dias 22 e 25 de agosto de 2011, na FECOMERCIO
Responsável: Profª. Drª. Luciana Yeung
Realização: IBRET e ILERA
Inf.: http://www.irca2011.com.br/